Você tenta ser ecologicamente correto na hora de separar o lixo, de reduzir o consumo de plástico e de economizar recursos para colaborar com a saúde do meio ambiente. Mas e o impacto da sua rotina sexual, já pensou nisso? Bem, a gente imagina que não, mas, de toda forma, temos uma boa e uma má notícia para você.

A boa é que o ato sexual em si não é ruim para o meio ambiente (ufa, que bom!). A má: o que você usa durante ele pode não estar fazendo muito bem ao planeta.

Apesar do tema não ser a primeira coisa que vem à mente (e talvez nem a segunda) na hora de pensar em sustentabilidade, tornar a sua rotina sexual mais ecologicamente correta pode ser divertido.

Estima-se que 9 bilhões de preservativos são vendidos globalmente a cada ano. Só este número já é suficiente para mostrar que temos que ter consciência ambiental também debaixo dos lençóis, certo?

Alternativas para um orgasmo eco-friendly

Como o látex é uma borracha natural, teoricamente deveria ser biodegradável. Só que os preservativos de látex típicos não são fabricados com borracha 100% natural pura para que sejam o mais finos e confortáveis ​​possível. Em vez disso, eles podem conter uma mistura de látex derivado da borracha natural e sintético chamado poliisopreno que também não é biodegradável.

Felizmente, os usuários de preservativos podem contar com opções mais ecológicas mas, independente da sua preferência, não os jogue no vaso sanitário porque isso prejudica os sistemas de esgoto.

Outros tipos de preservativos também podem ser uma aposta mais sustentável para o planeta. Embora a versão feminina ou “interna” seja feita de um ingrediente de borracha sintética chamada nitrila, que não é biodegradável, se aplicados métodos adequados de lavagem, secagem e relubrificação, eles podem ser reutilizados algumas vezes com segurança, o que aumentará sua vida útil antes de ser descartado.

Se o lubrificante que você usa for orgânico ou à base de plantas, ótimo, caso contrário, o planeta não agradecerá. Uma alternativa bem ecológica, interessante e baratinha é o óleo de coco de origem, de preferência sem cheiro ou gosto.

O mercado de sex-shop vem se adaptando aos novos tempos

Já existe sugador de clítoris biodegradável, dildos de vidro, de madeira ou de quartzo, areios feitos de couro vegano e até vibradores biodegradáveis feitos com bioplástico à base de milho. Para quem está à procura de um sexy toy a dica é escolher as versões feitas de silicone, ao invés do plástico.

O brinquedinho quebrou?

Nada de descartar no lixo (comum ou reciclável) e comprar outro. Em Osasco, São Paulo, existe o Hospital dos Vibradores, que já atuava no conserto de brinquedos de criança desde 1985 e agora também conserta acessórios sexuais trazendo vibradores, massageadores, eletrônicos e elétricos de volta à vida. Fora que o reparo é muito mais barato do que adquirir um novo e o estabelecimento atende demandas de todo o Brasil.

Saia do chuveiro

Pode ser uma maneira divertida de mudar as coisas de vez em quando, mas fazer sexo no chuveiro desperdiça litros e litros de água, não faz nenhum bem ao planeta e, ultimamente, ainda colabora para deixar a conta de luz bem mais cara.

Nada de lenços umedecidos

Eles até podem trazer aquela sensação de limpeza mas sabemos que lenços descartáveis ​​são um pesadelo ecológico. Se usar papel higiênico não deixa você limpo o suficiente, tente uma toalha reutilizável – funciona ainda melhor.

Relaxa senão não encaixa

Quer você use anticoncepcionais hormonais ou preservativos, a verdade é que qualquer método representa um impacto ambiental bem menor do que uma gravidez indesejada ou o tratamento e a disseminação de uma doença sexualmente transmissível. De toda forma, deu pra perceber que incluir a sustentabilidade na sua vida sexual não é nenhum mistério e nem muito menos um bicho de sete cabeças, né? Felizmente vivemos em uma época onde o que não faltam são alternativas. Até porque, uma coisa é fato: não se proteger é sempre um perigo – para as pessoas e para o meio ambiente.

Fontes: Euro News | Hospital dos Vibradores | News Yahoo | Green Queen | Consumidor Global