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Tamandua-bandeira, em extinção. Foto: guppiecat

“Uma borboleta bate asas em São Paulo e um tufão atinge Pequim”. O dito que há tempo se tornou popular refere-se ao “Efeito Borboleta” da Teoria do Caos. Esse estudo trata de ações que quando não pensadas ou cometidas inconscientemente afetam, por vezes sem qualquer intenção, locais diferentes de onde foram iniciadas.

E qual é a relação desta frase com a extinção dos animais? Na ecologia ela é muitas vezes aplicada, pois quando este fato ocorre em determinado local, pode trazer problemas graves em outros lugares. A cadeia alimentar, por exemplo, é um fator que tem sofrido grandes consequências por conta da perda de algumas espécies, além disso, colabora para o desaparecimento dos predadores.

Para quem pensa na extinção como algo que afetará somente gerações futuras, está bem enganado, pois esse problema é uma realidade. Muitas plantações são inteiramente comprometidas por pragas e a causa disso é a falta de predadores por consequência da extinção.

Este é somente um dos muitos exemplos que demonstram que a extinção atinge direta ou indiretamente o ser humano. Animais que perdem seu habitat natural, como as florestas e a selva, acabam procurando abrigo nas cidades, se tornando um grande risco para a população, já que se trata de animais selvagens, além de um risco para os próprios animais, que podem ser maltratados de alguma maneira.

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Tartaruga-de-couro, extinta. Foto: tamar

A extinção de alguns animais também contribui para o desaparecimento de outras espécies por conta da cadeia e da seleção natural, ou seja, a extinção que ocorre atualmente causa um impacto em todo o planeta.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, por conta de sua grande biodiversidade, o Brasil abriga mais de 20% da variedade de espécies do planeta e por isso está entre os 17 países com maior diversidade do mundo. Um bom motivo para gerarmos consciência e preservarmos a natureza, para não perdermos tudo isso no futuro.