© Depositphotos.com / pavelkubarkov A proibição do uso de plástico se dá pelo fato de que ele é descartado de maneira indevida.

O estado norte-americano de Michigan veio a público anunciar a aprovação de uma importante lei, que promete transformar a maneira como os seus cidadãos se relacionam com as sacolas de plástico e outros tipos de embalagens.

Assinado nos últimos dias de 2016, o projeto prevê o banimento não só do uso de sacolas plásticas em qualquer um de seus governos regionais, mas elimina também outros recipientes descartáveis (independentemente do que são feitos).

De acordo com a publicação, além das sacolinhas, copos, garrafas e outras embalagens reutilizáveis ou de uso único (sejam elas de tecido, papel, vidro, alumínio etc.) também foram banidas do estado. O objetivo principal da ação é evitar o consumo desnecessário destes materiais, que em sua grande maioria, são descartados inadequadamente, poluindo ruas, rios e oceanos.

Levando como base o banimento de sacos plásticos em alguns países, como os exemplos de Marrocos, Afeganistão e, principalmente, a Escócia – que em seu primeiro ano de proibição, foi responsável por evitar a utilização de 650 milhões de sacolas –, o governo de Michigan foca na oportunidade de diminuir consideravelmente os níveis de poluição do material.

Como era de se esperar, alguns outros estados norte-americanos (Arizona, Idaho e Missouri) têm seguido a iniciativa sustentável e, de acordo com o Washington Post, aprovaram projetos de lei semelhantes.

Vale lembrar ainda que estas novas tendências seguem algumas das orientações discutidas nos últimos movimentos em prol do futuro do planeta, caso do COP 22, que aconteceu em novembro do ano passado. A expectativa é de que grandes resultados sejam apresentados nos próximos anos, comprovando a eficiência e importância de ações como essa.