© Depositphotos.com / fouroaks Cobiçados pelas suas presas de marfim, os elefantes podem deixar de existir.

Em Nairóbi, capital do Quênia, uma organização precisou criar uma maternidade para elefantes. Um local apropriado para a manutenção da vida dos jovens animais foi necessária por conta do enorme índice de abates no país.

Por apresentarem valiosas presas de marfim, elefantes adultos vivem na mira de caçadores que, muitas vezes, lucram em mercados ilegais. Com os animais adultos mortos, seus filhos, que ainda não desenvolveram presas, se vêem abandonados à própria sorte na natureza sem condições de lutarem por sua sobrevivência.

O presidente dos EUA, Barack Obama, se comprometeu, em viagem ao país, a intensificar medidas de restrições à venda de marfim retirado de elefantes. Mesmo com esse esforço político, a caça ainda é um problema a ser resolvido em muitos países, não só da África, como de todo o mundo. Isso porque materiais retirados dos animais possuem grande valor econômico, principalmente em mercados negros, e são atividades executadas comumente por populações carentes que não possuem outros meios de sobrevivência.

Segundo dados de ativistas, estima-se que 36 mil elefantes sejam mortos todo ano, uma média de 15 animais por minuto. Se esse ritmo de abates continuar, em 15 anos não haverá mais elefantes vivendo soltos na natureza.