Quando o intuito é levar uma vida mais saudável, a vontade do indivíduo é crucial para que ele consiga mudar seus hábitos e introduzir uma rotina mais consciente ao seu dia a dia. Porém, outro quesito importante é o ambiente, a estrutura em que a pessoa vive, as alternativas que ela tem na mão para promover uma mudança. A rede britânica BBC combinou vários rankings das cidades mais saudáveis para se viver. As listas levam em consideração saúde pública, sistema de transporte, áreas verdes, entre outros. Confira quais foram as cinco que se destacaram em todos os quesitos.

Cingapura

Os serviços de saúde de Cingapura chamam muita atenção. A cidade asiática tem a menor taxa de imortalidade infantil do mundo e a quarta maior expectativa de vida, com 84,07 anos. O sistema de saúde público é utilizado por 80% da população, mas mesmo não sendo totalmente gratuito, seus preços são compatíveis com a renda dos moradores. Quanto o meio ambiente, a Cingapura se destaca por leis extremamente rígidas, no que se diz respeito a jogar lixo na rua. Conhecida como “Cidade Jardim”, o município tem uma rede chamada “Park Connector Network”, que liga 200km de caminhos por meio de parques e jardins. Ainda existem leis contra a especulação imobiliária. Deste modo, estrangeiros não podem comprar imóveis, apenas alugá-los. Também foram criados impostos feitos com a finalidade de impedir que os índices de aumento dos preços de imóveis cresçam por conta de especulação.

© Depositphotos.com / joyfull Cingapura.

Tóquio

A emissão per capta de CO² na casa dos 4,89 toneladas se deve muito ao transporte coletivo eficiente e ecológico de Tóquio. O sistema atende mais de três milhões de pessoas por dia na região metropolitana, mas, mesmo assim, apresenta uma emissão muito menor do que a maioria das cidades asiáticas. Outro ponto chave é a expectativa de vida altíssima (84,19 anos), beneficiada pelo bom sistema público de saúde e pelos hábitos alimentares extremamente saudáveis de sua população, que baseia sua dieta em peixes, vegetais e arroz.

© Depositphotos.com / sepavone Tókio.

Perth

Com clima ameno e praias banhadas pelo Oceano Índico, Perth é uma cidade com vocação natural para os esportes. O número de ciclistas no município da Austrália cresceu 450% entre 1998 e 2009. Assim, a população local tem o hábito de ir de bicicleta até as estações de metrô e de lá seguir para o trabalho.

© Depositphotos.com / GBP27 Perth.

Copenhague

Com o plano de se tornar a primeira capital do mundo “neutra em carbono” até 2025, Copenhague conseguiria balancear suas emissões de CO² comprando créditos ou tomando outras medidas para tirá-lo do ar. Seu grande trunfo é o ciclismo. A cidade dinamarquesa conta com 400 km de ciclovias e 50% de sua população usa o meio de transporte mesmo em épocas de frio e chuva. Graças a um planejamento do governo, a capital conseguiu diminuir 20% de sua emissão de dióxido de carbono desde 2005.

© Depositphotos.com / anshar Copenhage.

Mônaco

Localizado na Riviera Francesa, a 15 km de Nice, o pequeno principado tem a maior concentração de milionários e bilionários per capta do mundo, o que contribui muito para que tenha a maior expectativa de vida do planeta: 89,6 anos. O sistema de saúde é caro, porém, quase todos conseguem pagá-lo sem problema. Com apenas 2 km², Mônaco tem muito dinheiro para investir em ecologia, o que se vê muito no plano de governo do Príncipe Albert 2. Os carros usados pelos órgãos de administração do principado são elétricos e todas as conferências organizadas no local são neutras em carbono.

© Depositphotos.com / anshar Mônaco.