soldon Avenida Niemeyer, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Quanto maior a concentração de carros em uma determinada área, maior a poluição do ar naquela região. Em uma cidade como São Paulo, onde uma quantidade exorbitante e crescente de carros sai às ruas todos os dias, os números da poluição do ar já se transformaram em um verdadeiro problema de saúde pública.

Segundo dados levantados pelo Instituo Saúde e Sustentabilidade, entre 2006 e 2011 foram registradas aproximadamente 99 mortes relacionadas à poluição no estado de São Paulo, seis vezes e meia a mais do que as mortes causadas pela AIDS no estado no mesmo período. Alarmantes e assustadores, números como estes trazem à consciência medidas que são fundamentais para a melhoria da qualidade do ar.

Dentre estas ações está o combate à fumaça preta que, infelizmente, ainda pode ser vista sendo produzida principalmente pelo escapamento de veículos antigos e mal regulados. A cor escura é produzida pela queima mal feita de óleo diesel em veículos que utilizam este tipo de combustível. Altamente poluente, a fumaça preta contém substâncias nocivas à saúde humana e ao meio ambiente como um todo.

Para combater este mal diversos estados contam com programas especialmente voltados para o combate à fumaça preta. As principais ações são voltadas para a obrigatoriedade da regulação dos carros em relação aos poluentes que emitem. Também são implantadas fiscalizações em estradas de maior movimento e canais de comunicação através dos quais qualquer motorista pode denunciar veículos que emitam a fumaça preta.

Em âmbito nacional, uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito, em vigor desde outubro de 2013, obriga caminhões e ônibus movidos a diesel, principalmente os com fabricação anterior a 2005, por serem mais poluentes, a se adequarem visando reduzir a emissão de poluentes na atmosfera, sob risco de apreensão do veículo e multas. A norma traz esperança de melhoria na qualidade do ar em todas as regiões do país.

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