![Bacia Amazônica](https://pensamentoverde.com.br/wp-content/uploads/2013/10/img19-300x200.jpg)
Um relatório recente publicado pela NASA constatou que a Amazônia absorve mais dióxido de carbono da atmosfera do que emite, fator que contribui para conter as alterações no clima. A constatação parece óbvia, porém, é um resultado que elucida um debate sobre a influência da emissão de GEE (gases de efeito estufa) das árvores da floresta e qual é o resultado disso na natureza.
O ciclo é claro: quando as árvores crescem, absorvem CO2 da atmosfera e estocam o gás no caule. Ao morrerem liberam o gás de efeito estufa de volta pela decomposição. A questão que por muito tempo intrigou os pesquisadores era saber o real saldo dessa relação.
Liderado por Fernando Espírito Santo, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, em Pasadena, Califórnia, o estudo que durou sete anos analisou as condições dessa floresta e mediu os impactos dos processos naturais mesmo nas áreas mais remotas. A pesquisa teve o auxílio de instituições de ensino e de meio ambiente, além de novas tecnologias.
Espírito Santo elaborou técnicas de análise via satélite e pôde reconhecer esses impactos com mais profundidade. O especialista descobriu, portanto, que as árvores mortas da Amazônia liberam em média, 1,9 bilhões de toneladas de carbono no espaço.
![Floresta Amazônica](https://pensamentoverde.com.br/wp-content/uploads/2013/04/floresta-amazonica1-590x316.jpg)
Com essa informação, os cientistas as compararam com os dados do censo de crescimento da floresta em diferentes cenários e aspectos. Em todas as análises efetuadas, a absorção de gás carbônico foi superior ao índice de emissão. Entretanto, o grupo de pesquisadores não divulgou a informação exata em relação à quantidade de CO2 absorvida.
Os métodos de pesquisa também permitiram aos cientistas concluir que, a cada ano, cerca de dois por cento de toda a floresta amazônica morre em consequência de causas naturais. O estudo não considerou a perda da floresta pela intervenção humana.
Esta discussão teve início na década de 1990, com a descoberta de que grandes áreas de floresta podem ser “abatidas” por tempestades intensas em eventos chamados “blowdowns”.
![Bacia Hidrográfica Amazônica](https://pensamentoverde.com.br/wp-content/uploads/2013/07/Bacia-Hidrográfica-Amazônica-590x371.jpg)