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Foto: manutencaoesuprimentos

A autossuficiência se tornou um item importante para competitividade empresarial. Nesse sentido, além de processos sustentáveis para reutilizar a água e energia, com processos que não geram resíduos e nem gases poluentes, algumas fábricas já contam com projetos para conter o descarte de resíduos.

Conhecido no Brasil como Lixo Zero, o programa Zero Waste tem como principal objetivo o máximo reaproveitamento de resíduos e a redução do envio de lixo para os aterros sanitários. Isso porque os materiais muitas vezes são descartados de maneira errada, em lixo comum, ou levados para empresas de reciclagem ainda sujos.

Ao combater esse problema, o programa prevê que os resíduos sejam encaminhados para usinas, fábricas ou negócios que o utilizem como matéria-prima.

O sucesso do programa no mundo empresarial se dá porque as empresas estão, cada vez mais, conscientes da necessidade de reduzir para crescer. Ou seja, para continuar lucrando, é preciso aproveitar ao máximo os recursos de que dispomos. Afinal, os recursos naturais são finitos e caros.

A exemplo disso, algumas empresas no Brasil já contam com ações como conversão de lodo proveniente da estação de tratamento de efluentes em combustível para fornos de cimenteiras, ou reutiliza as hastes das lâminas de Gillette na produção de novos aparelhos de barbear. Outras companhias já reaproveitam 100% os resíduos.

Com os projetos de reaproveitamento, há um aumento considerável na receita final do ano. Uma empresa brasileira revelou que em 2012 teve um crescimento de mais de 90 milhões no caixa.

Influência de políticas públicas

Para conter os problemas ambientais, o governo também procura alternativas para incentivar as empresas a aderirem a projetos sustentáveis.

No Brasil, como exemplo, temos a Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em 2010, que prevê que as companhias façam uma gestão mais criteriosa de seus resíduos. A tendência com a lei, é que o valor pago por empresas para aterrar toneladas de lixo suba bastante.

Além disso, devido a rigidez da lei, a tendência é que as empresas se preocupem mais com outros temas ambientais também.