Eduardo Amorim Natureza.

Liderado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a iniciativa TEEB foi lançada em 2007, em reunião do G8+5, grupo que reúne os líderes dos países do G8 (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Reino Unido e os Estados Unidos), e dos países do G5 (África do Sul, Brasil, China, Índia e México).

Considerado um grande passo no que se refere à conservação do planeta, o TEBB (sigla em inglês para “A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade”), visa avaliar o benefício econômico da diversidade biológica, os custos da perda dessa biodiversidade e a relação entre a falta de investimento em ações preventivas e os custos da conservação efetiva da biodiversidade.

Por meio de índices, os estudos também pretendem dar outra visão do real valor econômico fornecido pelos serviços ecossistêmicos e disponibilizar ferramentas que levem tais valores em consideração.

A iniciativa lançou relatórios voltados para os diferentes públicos, desde tomadores de decisão do setor governamental até a comunidade empresarial e cidadãos. Além disso, alguns países também adotaram a iniciativa e lançaram seus próprios estudos, como foi o caso do Brasil. O primeiro relatório global foi apresentado durante a 10ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB) de Nagoia, no Japão, em 2010.

TEEB Brasil

O TEEB Brasil é uma iniciativa conjunta do Ministério do Meio Ambiente (MMA), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e da Conservação Internacional do Brasil.

O projeto tem como objetivo conduzir estudos no âmbito nacional e estadual, avaliando impactos sociais e econômicos da perda da biodiversidade e degradação dos ecossistemas. Permitindo, dessa forma, uma maior eficiência na gestão dos recursos naturais do Brasil, contribuindo para o desenvolvimento local e regional.

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