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Há mais de 20 anos, quando o termo sustentabilidade começou a fazer parte da pauta de estudos, palestras e, também, do mercado em geral, cinco dimensões foram destacadas: social, ambiental, econômica, cultural e espacial. A última é, sem dúvida, a mais desconhecida delas.

Afinal, você sabe o que é sustentabilidade espacial? Basicamente, todas elas devem garantir e contribuir para que as necessidades do presente sejam atendidas sem comprometer as necessidades das gerações futuras. No entanto, existem especificações que diferenciam cada uma dessas dimensões.

A sustentabilidade espacial, por exemplo, promove um equilíbrio geográfico, entre o rural e o urbano, a fim de evitar os impactos negativos da urbanização descontrolada, priorizando novas formas de civilização, baseadas no uso sustentável de recursos renováveis. Isso porque, muitas vezes os problemas ambientais são ocasionados por uma distribuição espacial desequilibrada de moradias e atividades econômicas.

Nesse contexto, a sustentabilidade espacial busca:

  • O equilíbrio de migrações, por meio da desconcentração das metrópoles; 
  • A adoção de práticas agrícolas não agressivas à saúde e ao ambiente, como o manejo sustentável das florestas;
  • A industrialização descentralizada, envolvendo melhor distribuição territorial das atividades econômicas e assentamentos humanos, associada a tecnologias de nova geração;
  • A criação de empregos rurais não agrícolas, como em setores administrativos, turismo, entre outros;
  • A promoção de projetos de agricultura operados por pequenos produtores, proporcionando experiência e mão de obra;
  • O estabelecimento de uma rede de reservas naturais e de biosfera para proteger a biodiversidade.