Discovery Education 3M Young Scientist Challenge Troca de cartas com uma criança da Etiópia foi um pontapé para o projeto.

Foi preciso investir apenas 12 dólares para a criação de um mecanismo capaz de transformar o movimento das ondas do mar em energia suficiente para mover um dessalinizador, que transforma a água salgada em potável.

A ideia é obra da norte-americana Hannah Herbst, uma das cientistas mais jovens e com maior potencial no país. Aos 15 anos, ela ganhou o prêmio Descoberta da Educação 2015, na categoria Jovem Cientista.

A premiação, que reuniu jovens de todos os estados norte-americanos, escolheu o projeto de Hannah pelo fato de utilizar recursos mínimos e ainda garantir um sistema funcional e sustentável.

Depoimento deu início ao projeto

Para dar início ao projeto, a jovem utilizou uma impressora 3D e criou um propulsor, que conectado a um gerador hidroelétrico converte a energia do movimento em eletricidade. Apesar de o sistema não ser poderoso o suficiente para abastecer uma casa, é suficiente para abastecer uma máquina simples.

Hannah diz que a ideia surgiu quando ela conversava por cartas com uma menina de nove anos, que mora na Etiópia, e descobriu que na região a água potável e a energia não são recursos amplamente disponíveis. Incomodada com a realidade, a estudante passou a pesquisar formas de facilitar o acesso de maneira sustentável.

O custo baixo fazia parte do plano da jovem, já que o principal objetivo era desenvolver uma solução para os países em desenvolvimento, onde os recursos financeiros são menores.

Jovem é comparada com engenheiro da 3M

Nos últimos três meses, os alunos têm trabalhado diretamente com um cientista da 3M para desenvolver mais profundamente os projetos já inscritos na competição de inovação.

O dispositivo de Hannah fez tanto sucesso que ela foi comparada com Jeffrey Emslander, o engenheiro responsável pela competição e, ainda, por projetos que tem ajudado a 3M a reduzir as emissões para o meio ambiente e usar menos energia na fabricação de produtos.