Fonte: esa.int Cientistas criam previsões para verificar se realmente há algum risco para a Terra.

A Agência Espacial Europeia (ESA) revelou em abril que cerca de 500 asteroides ameaçam potencialmente a Terra. Segundo vários especialistas, 75% das diferentes formas de vida na Terra, inclusive os dinossauros, desapareceram por causa da queda de um enorme asteroide há 65 milhões de anos.

Neste caso divulgado pela ESA, no entanto, não há com o que se preocupar já que a probabilidade de isso acontecer é muito baixa, em alguns casos de um em um milhão. Pelo menos é o que afirma Detlef Koschny, chefe do setor de NEO (Near-Earth Objects) da agência. Ainda assim, os cientistas criaram soluções para resolver o problema, que se assemelham às assistidas em filmes de ficção científica.

Para chegar aos resultados, eles seguiram os caminhos dos asteroides, criando previsões e cenários que ajudam a verificar se realmente haveria algum risco para a população. Em caso de perigo real, eles imaginaram duas ações: a primeira é o acidente de movimento cósmico – uma colisão entre uma ferramenta projetada pela ESA e o asteroide, o que o desviaria da Terra; a segunda seria destruir o asteroide com a ajuda de uma explosão nuclear.

O maior problema encontrado seria, na verdade, mirar no objeto a 3.600 km/h. Mas, ao que parece já existe uma experiência americana chamada ‘Deep Impact’ que permite alcançar todos os objetos maiores que 100 metros de diâmetro.

Asteroide de 40 metros pode atingir a Terra em 2017

No mesmo mês em que a ESA divulgou o fato, a astrônoma Judit Györgyey-Ries, do Observatório McDonald da Universidade do Texas, alertou que um asteroide do tamanho da Estátua da Liberdade está em direção à Terra e pode colidir com o planeta em outubro de 2017.

Segundo ela, a pedra poderá trazer um impacto maior do que o causado na Rússia, em fevereiro de 2013, quando o país foi atingido e mais de 1.200 pessoas tiveram de ser hospitalizadas.

Para ela, apesar de a chance ser mínima, é preciso ter cautela e acompanhar os movimentos do objeto para tentar reduzir ao máximo os problemas. Já é possível enxergar o asteroide, chamado de 2012 TC4.