© Depositphotos.com / evdoha Luta de grupos ativistas foram essenciais ora que a lei fosse cumprida.

Todos os anos a indústria sacrifica milhares de animais em busca de sua pele. Cada casaco de pele fabricado representa a morte de vários animais, sejam eles capturados no seu habitat, sejam criados em cativeiro.

Há alguns dias os defensores dos animais de todo o mundo alcançaram mais um objetivo: a Croácia decidiu proibir as fazendas de peles, após um período de transição de 10 anos.

A indústria de pele tentou incansavelmente fazer com que a lei não entrasse em vigor, porém após ouvir os grupos de direitos humanos e de direitos animais, o Ministério da Agricultura do país decidiu dar esse grande passo e sancionar a lei.

Uma das grandes incentivadoras dessa manifestação foi a Sharon Osbourne. Ela colaborou bastante com essa proibição, enquanto diversas pessoas criticavam a iniciativa. Em conversa com o ministro da agricultura, ela pediu para que ele tornasse a medida definitiva e ainda lhe enviou um vídeo da PETA mostrando como as chinchilas sofrem e morrem nas fazendas de peles.

A grande demanda por procura de peles quase resultou na extinção das chinchilas. Elas que são encontradas originalmente apenas na América do Sul em comunidades de apenas 100 integrantes. Já hoje elas são encontradas em todo o mundo e criadas por fazendeiros de peles ou distribuidores de lojas de animais que as vendem.

Há milhares de anos os ativistas lutam para acabar com as torturas sofridas pelos animais, pois nas fazendas de peles, eles sofrem convulsões dolorosas após serem eletrocutados ou têm seus pescoços quebrados enquanto ainda estão conscientes. Em uma das fazendas localizadas na Califórnia (EUA), um dos fazendeiros confirmou que ele entalava os ossos quebrados, da mesma maneira em que amputavam membros com arame farpada, declarou a PETA.