Fonte: Divulgação No Flow Hive, o produtor precisa apenas abrir uma pequena “torneira” para que o mel escorra limpo e pronto para o consumo.

Os australianos Stuart e Cedar Anderson desenvolveram um sistema que torna a retirada do mel muito mais eficiente, segura e ainda evita o estresse gerado nas abelhas.

No modelo tradicional de apicultura, as abelhas permanecem dentro de colmeias racionais. As caixas normalmente possuem quadros removíveis onde ficam os favos. São nesses espaços que as abelhas se movimentam para produzirem o mel.

Quando as caixas estão cheias, os apicultores precisam utilizar uma roupa com proteção total, retirar os quadros, para então fazer a coleta do mel e limpar as impurezas. Só depois é que o mel pode ser embalado e destinado ao consumo.

Já no sistema criado por Stuart e Cedar Anderson todo esse processo é eliminado. No intitulado Flow Hive, o produtor tem menos trabalho e precisa apenas abrir uma pequena “torneira” para que o mel escorra limpo e pronto para o consumo.

Nesse modelo, a colmeia tem um formato diferente. Ao invés dos quadros fixos, as caixas recebem uma armação de fluxo. Este sistema tem o formato semelhante aos tradicionais, mas quando os vãos estão cheios de mel, basta ao produtor girar uma pequena alavanca para que os quadros fiquem desnivelados. Desta forma, o mel escorre por entre eles, até chegarem às torneiras de saída.

Além disso, com o Flow Hive não é preciso abrir as caixas para a coleta, o que garante mais segurança à pessoa responsável pelo processo e evita o estresse e mortes de abelhas. A drenagem da colmeia pode levar de 20 minutos a duas horas, dependendo da temperatura e da viscosidade do mel.

Os criadores dizem que é possível adaptar a tecnologia aos sistemas antigos, evitando assim o descarte de materiais e altos gastos na adequação dos apiários. Porém, o sistema ainda está em busca de financiamento coletivo para que seja produzido em larga escala.

Fonte: Divulgação
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