Reprodução / Facebook Alunos não revelam a técnica, que está em fase de aprimoramento.

Todo final de feira livre é a mesma coisa. Quando as barracas são desfeitas, percebe-se a grande quantidade de frutas que foram descartadas por feirantes e consumidores por estarem podres ou fora dos padrões estéticos.

Essa cena também vinha incomodando seis estudantes de design da Holanda. Até que eles decidiram arregaçar as mangas e usar as frutas podres para fazer bolsas!

É isso mesmo! Com a ajuda do projeto “Fruitleather Rotterdam” as frutas que antes iriam para o lixo ganham um novo destino e se transformam num acessório indispensável do universo feminino.

De com o site Mashable, o aluno Hugo de Boon contou que a cena pós-feira era um problema que ele os demais colegas queriam resolver do ponto de vista do design. As técnicas de transformação das frutas em teciso é mantida em segredo.

O site revela também que a invenção chamou a atenção de um fabricante de assentos de carros. Entretanto, a meta dos meninos agora é aprimorar o material. “O processo de produção precisará melhorar para a oferta, mas antes de darmos esse passo, nós queremos primeiro responder às questões que nós, como um time, temos sobre o material”, explicou Boon.

Vale lembrar que as expressões couro sintético, couro vegetal e couro ecológico, muito usadas no país, na verdade estão em desacordo com a legislação brasileira. No Brasil existe a lei 4.888/65, que determina que apenas produtos feitos em pele animal podem receber a denominação “couro”.

Por esses tecidos terem uma aparência e, às vezes, textura semelhantes ao couro, passaram a ligar a palavra a processos de produção mais sustentáveis. Porém, pela legislação, se o couro não é legítimo, ou seja, feito de pele animal, não pode receber essa denominação.