Evento realizado no início de abril, contou com várias práticas sustentáveis.

A questão da sustentabilidade tem sido pauta em vários âmbitos. Nos eventos não seria diferente. Os organizadores têm consciência de todo o impacto ambiental que uma festa causa, não só na montagem, mas na forma como ela é realizada – antes e depois do evento. Pensando nisso, algumas festas já investem em ações sustentáveis.

O DGTL é um festival global de música eletrônica com edições em Amsterdã, Santiago (Chile), São Paulo (Brasil), Barcelona e Madri (Espanha), Tel Aviv (Israel), Bangalore (Índia) e durante o Amsterdam Dance Event. Além do foco na música, a organização traz uma mistura de instalações de arte exclusivas e projetos revolucionários de sustentabilidade. Neste ano, no Brasil, o festival aconteceu no dia 9 de abril em São Paulo, após dois anos de espera devido à pandemia.

Sustentável da estrutura à comida

Em 2019, a organização da festa lançou mais ações sustentáveis com o intuito de diminuir o impacto ambiental que o evento causa, com o objetivo de se tornar o primeiro festival circular do mundo em 2020, ou seja, ser o primeiro festival a ter rápida construção e desconstrução das instalações, transformando recursos. Para atingir esse objetivo, o festival redesenha fundamentalmente seu evento. Durante todo o ano, o DGTL procura os mais recentes avanços tecnológicos e inovações para fechar os loops de material, eliminar as emissões de CO2 e aumentar a consciência ambiental.

Copos
Um dos componentes mais visíveis do plano de Sustentabilidade é a introdução do sistema hardcup – copos feitos de plástico que são reutilizáveis. Os visitantes já não recebem mais bebidas servidas em copos descartáveis tradicionais, mas em copos reutilizáveis. Isso não apenas economiza uma enorme quantidade de resíduos plásticos, mas também faz com que os visitantes reflitam sobre seu atual comportamento “linear” (take-make-waste) e apresenta uma nova perspectiva sobre a reutilização de recursos preciosos. Cada edição da festa conta com um copo diferente.

Foto: DGLT

Energia
Parte importante do projeto, já que na última edição a festa contou com uma estrutura com três palcos, os organizadores afirmam que o DGTL não se esquiva dos desafios da transição energética, na verdade, nós os abraçamos. Eles trabalham com um plano de energia inteligente para as edições de Amsterdam e Barcelona, maximizando o consumo de energia da rede elétrica e de outras fontes renováveis. No DGTL Amsterdam 2018, por exemplo, foram instaladas várias baterias movidas a energia solar para fazer um palco inteiro funcionar.

Comida vegetariana e vegana
O consumo de carne teve uma influência significativa na pegada de carbono do DGTL. Pesquisas científicas mostraram que as emissões da indústria de carne respondem por quase 18% do total de emissões de carbono no mundo, criando um impacto ambiental maior do que o setor de transporte da Terra. Ao remover a carne do menu, o DGTL Festival reduziu drasticamente as emissões de CO2 e economizou grandes quantidades de água potável e terra.

Desconto na devolução da embalagem
As festas produzem muito resíduo de embalagens pós-consumo dos clientes. Pensando nisso, o festival teve a ideia de unir o útil ao agradável! Ao comprar uma cerveja ou uma água e devolver a embalagem na compra de uma nova, o cliente ganha o desconto de 2 reais em cada item. Contribuindo também para a separação dos resíduos para a reciclagem.

Procurando eventos que se preocupam com o meio ambiente, você pode curtir seu festival sem peso na consciência!

Fontes: DGTL | Play BPM