Que umas das principais causas da poluição é a grande quantidade de emissão de CO2 na atmosfera, não é nenhuma novidade.

Este é um problema constantemente enfrentado dentro do combate ao aquecimento global, entretanto existem algumas espécies de plantas que são capazes de absorver mais CO2 do que outras, auxiliando no controle de emissão do carbono.

Plantas “comilonas”

As gramíneas e a Imbaúba são espécies classificadas como as comilonas da floresta. Ambas as espécies são tidas como pioneiras, por serem as primeiras habitantes na mata, se desenvolvem mais rápido e consomem mais carbono. Árvores de grande porte também absorvem grande quantidade de Co2 por terem uma grande área de folhas e estrutura, fazendo com que elas consumam o equivalente às suas expansões. 

Uma condição interessante entre as espécies, é o fato de que as pioneiras têm suas características de troncos fracos e não vivem muito, já as de grande porte possuem longevidade e troncos mais resistentes. Apesar das árvores maiores absorverem alta quantidade de carbono, a espécie respira bastante, o que acaba fazendo com que ela inspire elevadas quantidades de CO2.

Outras espécies

Dentro do ambiente marinho, um conjunto de vegetais microscópicos que flutuam em grande quantidade por todo oceano, contendo uma enorme capacidade de absorção de CO2, são os Fitoplânctons. Eles respiram menos por contar com pouca biomassa, o tecido orgânico, logo não necessitam do valioso oxigênio, e por viverem no ecossistema aquático, acabam ingerindo elevadas porções do nocivo CO2.

Outra espécie que é capaz de exterminar com o CO2 é o Bambu. A arvore utiliza o carbono através da fotossíntese para gerar carboidratos, e quando atinge seu crescimento, retira grande quantidade de carbono da atmosfera que fica retido na planta. 

A espécie também é capaz de produzir três vezes mais de O2 que as demais árvores. Dentro de suas variações, algumas podem chegar a consumir 12 toneladas/hectares de CO2 da atmosfera. Com isso, o Bambu é classificado como a classe que mais “come” o temível carbono, tendo atuação fundamental na conservação ambiental.