iStock.com / YakobchukOlena As embalagens primárias ficam em contato direto com o produto, enquanto as embalagens secundárias abrigam uma ou mais primárias.

A embalagem é um item que foi criado para proteger a integridade de um produto durante o transporte e armazenamento, sendo também um acessório primordial para divulgar a marca e representar sua identidade visual. Para o consumidor, é justamente na embalagem que ele pode obter informações importantes a respeito do produto que está sendo adquirido, tais como: composição, manutenção, modo preparo, fabricação e validade.

Apesar de muito úteis e importantes para o mercado, as embalagens representam um dano em potencial à natureza: estima-se que um terço de todo o lixo doméstico que é jogado no meio ambiente é composto por embalagens descartadas e, como muitos materiais usados para sua fabricação ainda não passam por processo de reciclagem, elas engrossam os agentes poluentes do planeta.

Classificação das embalagens

Classificadas de acordo com sua proximidade com o produto, as embalagens são definidas como primárias, secundárias e terciárias — sendo todas fundamentais para que o produto chegue com qualidade ao consumidor final.

Embalagem primária

As chamadas embalagens primárias são as que ficam em contato direto com o produto, como os potes de alimentos, latas de refrigerantes e sacos de biscoito. Elas geralmente são compostas por materiais que visam evitar a contaminação por agentes químicos ou danos externos. Em geral, as embalagens primárias são responsáveis por informar o consumidor e proteger o produto.

Embalagem secundária

A embalagem secundária, por sua vez, carrega uma ou mais embalagens primárias. É o caso de caixas de papelão ou isopor que transportam mais de um produto. Em geral, são feitas de papelão rígido ou madeira, de modo a assegurar que a embalagem primária se mantenha intacta.

Embalagem terciária

São responsáveis por carregar embalagens primárias e secundárias, como sacolas plásticas de supermercado.

As embalagens e o risco ecológico

As embalagens, independentemente de sua classificação, contribuem significativamente para a poluição do meio ambiente. Como muitas delas não são embalagens biodegradáveis, quando dão descartadas de maneira incorreta, acabam poluindo rios, lagos, mares e florestas ao longo de décadas e até séculos.

Hoje há uma legislação que estabelece a responsabilidade do fabricante em todo o ciclo de vida dessas embalagens, o que vem ajudando a mudar o conceito de desperdício e poluição. A criação de embalagens que não agridem tanto o meio ambiente e podem ser reutilizadas é uma solução sustentável que proporciona uma grande economia para as indústrias. Isso porque os processos para de transformação de matéria-prima são muito mais baratos do que os custos de produção inicial.