Os baobás são conhecidos por seus imensos troncos e é uma árvore fundamental para a filosofia africana, além de ser um alicerce da cultura. Infelizmente, durante a última década, cerca de 9 dos 13 exemplares estão morrendo ou ficando doentes, gerando grande preocupação em pesquisadores.

A causa?

Ninguém nunca descobriu o real motivo, mas pesquisadores acreditam que seja resultado da mudança climática, devido a região ser uma das áreas mais atingidas pelo aquecimento global da África.

Entre as vítimas do fenômeno está uma tríade de baobás com pelo menos 2 mil anos de idade, localizada no Zimbábue e na África do Sul.

Os baobás são considerados os maiores do mundo com um tronco que mede mais de 10 metros de diâmetro e podem ser cultivadas por suas folhas e frutas nutritivas. Além de se revelarem como fonte de desenvolvimento econômico, sendo ecologicamente significativas, fornecendo alimento e habitat para uma variedade enorme de mamíferos, pássaros, insetos e répteis.

O baobá é muito importante para as comunidades, inclusive, um mito muito comum explica a forma única do baobá, como resultado de deuses punindo a árvore por sua vaidade em seu tamanho, sendo arrancado e virado de cabeça para baixo com suas raízes voltadas para cima.

Além disso, sua presença se dá na religiosidade, que associa sua existência como uma conexão entre o mundo imaterial e material, sendo considerada até mesmo uma “árvore da vida” no candomblé, não podendo ser nunca cortada ou arrancada.