Febre entre crianças e adultos, as figurinhas geram uma grande quantidade de resíduos.

A Copa do Mundo 2022 no Qatar está cada vez mais perto. O evento ocorrerá entre os dias 21 de novembro e 18 de dezembro, com duração de 28 dias. O lançamento do álbum de figurinhas da Copa do Mundo 2022 deixou as crianças – e os adultos também – mais ansiosos para o evento.

Febre Nacional

Lançado no dia 19 de agosto, o álbum da Copa do Mundo, produzido pela Panini, conta com 670 figurinhas na coleção, além de 80 extras, totalizando 750 figurinhas. Na versão brochura, ele custa R$ 12, e nas edições com capa dura nas versões normal, prata e dourada custa R$ 44,90. Os envelopes, que contêm cinco figurinhas, são vendidos nas bancas por R$ 4.

A grande maioria dos adultos hoje em dia colecionaram figurinhas quando mais novos. Essa é uma febre nacional! Mas, pensando no meio ambiente, você sabe o que fazer com o que sobra quando você cola as figurinhas?

Figurinhas não tão legais para o meio ambiente

750 figurinhas são necessárias para completar o álbum. Um número alto pensando que sobrarão, no mínimo, 750 partes de plástico da figurinha.

Aquele papel que sobra quando descolamos a figurinha, chama liner. É o papel base do autoadesivo. Todo adesivo ou etiqueta está ancorado no liner, também conhecido como papel siliconado, papel parafinado, ou, papel adesivado. Ele é usado na rotulagem de produtos, em plotagens de carros e uma série de outras opções – inclusive nas figurinhas. Ele é formado por uma camada de silicone que é justamente para não dar aderência ao adesivo.

O processo de reciclagem

Foto: Polpel

No Brasil ainda é grande o envio desses materiais para aterros ou incineração e isso por comodidade das empresas que não querem ter o trabalho de segregar este material dos demais, ou, por falta de informação já que há a reciclagem pra eles, ou seja, um destino ecologicamente mais sustentável. A reciclagem permite que as fibras de celulose sejam reintroduzidas na cadeia produtiva do papel, gerando negócios e economizando recursos naturais.

A ideia é ser inovador, de baixo custo e não produzir águas residuais. Foi nesta base que nasceu a Polpel, a única empresa no mundo a produzir pasta de celulose (celulose de celulose) a partir de liner reciclado.

Diferentemente de outros processos da indústria papeleira, que se caracterizam pelo uso de cavacos de diferentes especificações técnicas e pela necessidade de correção de seu desempenho com a aplicação de diferentes produtos químicos, no processo de reciclagem de liners as matérias-primas possuem características padronizadas e baixo uso.

A empresa, instalada em Guarulhos/SP desde 2014, oferece ao mercado consumidor de liner papel uma alternativa ecologicamente mais adequada na destinação dos resíduos gerados pós-rotulagem. A empresa atende grandes empresas nacionais e multinacionais que destinam seus resíduos de liner para serem reciclados ali.

É possível juntar o que sobra das suas figurinhas, dos seus amigos, primos, de todos que têm um álbum e encaminhar à Popel para que seja feita a reciclagem correta.

***

Conheça o podcast do Pensamento Verde e ouça os bate-papos super dinâmicos com profissionais feras em sustentabilidade! Conteúdos novos todos os dias!

Fontes: Tissue Online | Celulose Online