iStockphoto.com / SureshMenon Medida ainda não foi adotada nos países do Caribe e América Latina.

O Burger King, nos EUA, segue uma política de reformular sua cadeia de produtores até 2017, para que não sejam mais utilizados ovos, aves e carnes suínas provenientes de locais que deixam os animais enclausurados em gaiolas. Embora a medida seja muito digna, ela não é adotada nos países do Caribe e América Latina. Pensando nisso, ONG’s protetoras de animais se uniram e lançaram uma campanha no último dia 22 de outubro para pressionar a rede a adotar tais medidas em todos os países.

As ONG’s denunciam a superlotação das gaiolas e as condições de vida precárias dos animais. Muitas aves e porcos são condenados a passar a vida toda em um espaço não maior do que uma folha de papel A4. No Brasil, as diversas ONG’s se reuniram em torno do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA), que tomou a frente da campanha nacional e da coalizão internacional.

Países como Índia, Nova Zelândia e todos os membros da União Europeia já proibiram esses tipos de gaiola em bateria e gaiolas de gestação. Graças às pressões sociais e de ONG’s, inúmeras empresas já começam a se comprometer com a não utilização das gaiolas. Empresas como a Arcos Dourados, que opera os restaurantes do McDonald’s na América Latina, ou a BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, já se preparam para a eliminação de confinamento de animais em gaiolas de gestação.

As ONG’s que participam da coalizão em prol da campanha são Asociación Para La Defensa de Los Derechos del Animal – ADDA (Argentina),  Unión Amigos de los Animales (Chile), Proyecto ALA – Animales Latino América (Colômbia), Protección Animal Ecuador (Equador), Arani (El Salvador), Paz Animal Guatemala (Guatemala), Sociedad Animalista de Honduras e Koncientizando (México).

Para a assinatura da petição basta ir até o site.