Reprodução / Facebook.com / StefanoBoeriArchitetti Mais de 20 espécies locais de árvores vão compor o jardim vertical.

Uma grande ideia está ganhando força em todo o mundo e tornando as construções muito menos agressivas ao meio ambiente. Os jardins verticais, como são conhecidos, são elementos naturais, cobertos por vegetação, que são colocados em paredes externas e/ou internas dos edifícios para tentar combater o aquecimento global e deixar o local ainda mais sofisticado, moderno e agradável.

Tentando entrar nesse clima, um dos países mais poluídas e cinzas do mundo, a China, se prepara para receber um imenso jardim vertical com 1100 árvores de 23 espécies locais. O colosso verde é o primeiro do tipo em toda a Ásia, está sendo erguido na cidade de Nanjing e será composto por dois edifícios, que terão suas fachadas compostas pelo jardim.

A obra, que terá sua conclusão em 2018, será coberta por 600 árvores altas, 500 médias e 2.500 plantas e arbustos em cascata que cobrirão uma área de 6.000 metros quadrados, ajudando a regenerar a biodiversidade do país, proporcionando uma incrível absorção de dióxido de carbono, poeira e uma maior produção de oxigênio. A empresa ressaltou a ideia, através do comunicado à imprensa: “Uma floresta vertical real, que irá ajudar a regenerar a biodiversidade local, irá absorver 25 toneladas de CO2 a cada ano e vai produzir cerca de 60kg de oxigênio por dia”.

O projeto foi batizado de Nanjing Green Towers, e é assinado pelo arquiteto italiano Stefano Boeri, que já desenvolveu outros semelhantes em Milão, Itália, Lausanne e Suíça. O arquiteto deixou claro a importância dessa construção para a cidade onde o índice de qualidade do ar é bastante preocupante e nocivo para a pessoas que ali habitam.

As torres terão alturas diferentes, sendo uma de 199 metros que irá conter escritórios, museu, clube no terraço e uma escola de arquitetura sustentável. Já o menor terá 107 metros e abrigará uma piscina na cobertura e um hotel Hyatt com 247 quartos.

O arquiteto ainda tem o intuito de construir estruturas semelhantes em outras cidades da China, como Chongqing, Shijiazhuang, Liuzhou, Guizhou e Xangai.