Lançado na ECO92, Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento realizada em 1992, o documento intitulado Agenda 21 reúne um conjunto de soluções com o objetivo de alcançar o desenvolvimento sustentável, conciliando proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
Foram dois anos até que o plano de ações ideal fosse traçado. Na discussão estavam governos e entidades de diversos países, que instituíram como tema principal da agenda o meio ambiente.
Para atingir o desenvolvimento sustentável, ao longo dos 40 capítulos da agenda 21 estão iniciativas que visam:
• Combate à pobreza;
• Cooperação entre as nações para chegar ao desenvolvimento sustentável;
• Sustentabilidade e crescimento demográfico;
• Proteção da atmosfera;
• Ordenação no uso dos recursos da terra;
• Combate ao desmatamento das matas e florestas no mundo;
• Combate à desertificação e seca;
• Preservação dos diversos ecossistemas do planeta com atenção especial aos ecossistemas frágeis;
• Desenvolvimento rural com sustentabilidade;
• Preservação dos recursos hídricos, principalmente das fontes de água doce do planeta;
• Conservação da biodiversidade no planeta;
• Tratamento e destinação responsável dos diversos tipos de resíduos (sólidos, orgânicos, hospitalares, tóxicos, radioativos);
• Fortalecimento das ONGs na busca do desenvolvimento sustentável;
• Educação como forma de conscientização para as questões de proteção ao meio ambiente.
Na Conferência ficou instituído que a Agenda pode ser implementada, também, pela sociedade. Neste sentido, em 1996 o governo brasileiro lançou uma agenda 21 de caráter local. Na época, cerca de 40.000 pessoas contribuíram para a criação do documento, que foi implementado em 2003.