Fonte: Depositphotos O alto custo e o fraco rendimento no armazenamento são barreiras para o crescimento da energia solar no país.

Se por um lado a energia hidrelétrica, responsável por 76% da oferta de energia elétrica do Brasil, não pode ser plenamente aproveitada, justamente por esbarrar em questões ambientais, por outro, a energia solar tem grande potencial de crescimento, principalmente pelos altos níveis de irradiação solar natural do país.

Exemplo claro da necessidade de uma diversificação nas fontes renováveis, a ocorrência de chuvas abaixo do esperado, no último verão, diminuiu consideravelmente o nível dos reservatórios das usinas hidroelétricas, fazendo com que essa demanda fosse suprida por usinas termelétricas. O calor do sol, se bem utilizado, pode gerar energia suficiente para abastecer várias residências. Para tanto, bastaria que elas fossem equipadas com sistemas solares fotovoltaicos.

Principal fonte de energia da Terra, a energia solar pode ser reutilizada tanto para aquecer quanto para gerar eletricidade, como energia fotovoltaica. Daí os esforços para a criação de usinas solares térmicas, capazes de captar e concentrar calor suficiente para aquecer fluidos.

Dentre os maiores obstáculos a se superar para que a energia solar seja uma realidade no país, estão o alto custo dessa fonte, quando comparada a outras fontes renováveis, e a fraca eficiência dos sistemas de conversão de energia solar em eletricidade, assim como o fraco rendimento no armazenamento.

No entanto, os crescentes esforços para uma melhoria das tecnologias responsáveis pelo aumento da eficiência da energia solar e para a diminuição dos custos em produzi-la, apontam perspectivas positivas para este tipo de energia no país. Países com índices de irradiação menores do que o do Brasil, como Alemanha e Japão já avançaram e aperfeiçoaram a utilização desta fonte. Trata-se, portanto, de uma opção promissora.