iStock.com / alan64 Fabricação de painéis solares podem ser barateados com recursos da reciclagem.

O volume de plástico produzido e o consumo incessante de novos aparelhos eletrônicos são duas das características mais comuns e presentes no cotidiano das pessoas. Simultaneamente, novas tecnologias surgem dia após dia, com a proposta de melhorar a relação entre o homem e o planeta.

Identificando nestas questões uma grande oportunidade, a Instituição Social Ramacrisna, em parceria com a Uma, Uni-BH, UFMG e CDI, lançou o Própolis – Projeto Polímeros para a Inclusão Social, visando a redução da grande quantidade de plástico oriunda de aparelhos eletrônicos, com o objetivo de baratear o desenvolvimento de novos painéis de energia solar.

A iniciativa, que conta com o apoio da Cemig e da Fapemig, reunindo, assim, os setores público, privado e terceiro setor, tem concentrado seus esforços na ampliação do sistema de coletores deste tipo de energia, tornando sua utilização mais acessível para uma parcela maior da sociedade.

Em release oficial, Roberto Freitas, membro da equipe e coordenador do grupo de Polímeros da UFMG, destaca a efetividade do projeto, no fato dele conseguir aliar a questão ambiental da reciclagem dos polímeros com a questão econômica e social. “O objetivo final é de que os participantes se apropriem da tecnologia e passem a replicá-la, garantindo um processo autossustentável.”

Sustentabilidade defende uso de novos materiais na confecção dos painéis

Importante ressaltar que, até então, os painéis de energia fotovoltaicos eram fabricados com cobre, fator que aumenta os custos em sua aquisição. Além de serem economicamente mais vantajosos, os novos coletores solares incentivam também a criação de projetos com foco sustentável, através do reaproveitamento de materiais recicláveis neste processo.

Desde sua apuração até, de fato, ganhar vida, o Própolis se desenvolveu com a ideia de estimular o reaproveitamento do plástico de eletroeletrônicos, a fim de sustentar o mercado de reciclagem e seus profissionais.

Para ampliação e consolidação do projeto, a Ramacrisna criou uma campanha de Crowdfunding no site Kickante para arrecadar doações. A Instituição social visa a construção de uma fábrica de coletores de energia solar em um futuro próximo.

Confira abaixo o vídeo de apresentação do Própolis: