iStockphoto.com / olliemtdog Esta é a quinta chamada do 10YFP e ela é voltada para propostas de edifícios e construções sustentáveis.

Quem já precisou reformar uma casa, ou participou de reformas na casa dos amigos e parentes, sabe como este tipo de trabalho não é nada sustentável. São gastos muitos recursos naturais para que um cômodo seja erguido e uma residência inteira concluída. Agora imaginem só este cenário na construção de milhares de casas ou durante uma grande obra, como de um edifício ou estádio de futebol. Por isso, atualmente o conceito de construções sustentáveis ganha cada vez mais espaço.

Construção sustentável é aquela na qual todas as práticas adotadas durante a obra respeitam o meio ambiente, desde o uso do solo até o de recursos naturais, e que também promovam melhor conforto térmico para reduzir a necessidade de energia elétrica no futuro. Além disso, são utilizados materiais ecologicamente corretos e técnicas específicas para assegurar alto nível de eficiência energética. Este movimento cresce a cada dia e até já chegou aos planos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Futuro mais verde através de construções sustentáveis

A ONU divulgou por meio do Quadro Decenal de Programas de Consumo e Produção Sustentáveis (10YFP, em inglês) que apoiará projetos voltados a construções sustentáveis de órgãos públicos e também para organizações não governamentais. Esta é a quinta edição da 10YFP. Entre os participantes, a ONU irá observar projetos em países em desenvolvimento ou que estejam passando por transição em suas economias.

O orçamento da ONU para projetos de construções sustentáveis é de US$ 500.000 e as obras devem durar 12 meses (no mínimo) ou 24 meses (no máximo). O dinheiro poderá ser dividido entre US$ 100 mil (mínimo) e US$ 200 mil (máximo). Prazo final para envio de propostas é 04 de fevereiro de 2016.

Sobre o 10YFP

Os recursos obtidos pelo 10YFP têm origem em organizações públicas e privadas, sendo quase 100% destinados para projetos realizados em países em desenvolvimento ou que passam pelo período classificado como “economia em transição”. A alocação dos investimentos deve ser totalmente transparente.

”A 5ª chamada visa apoiar ações voltadas à sustentabilidade do setor da construção, à redução dos impactos ambientais e climáticos, ao aumento da resiliência das edificações e da infraestrutura, entre outros objetivos. O projeto chega em um momento particularmente estratégico em função da intensificação do processo de urbanização e da crescente ocorrência e da intensificação de fenômenos climáticos e de riscos ambientais”, conclui Raquel Breda, diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis do Ministério do Meio Ambiente a respeito da cooperação internacional para a realização de projetos de construções sustentáveis.