Poluição do ar
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Aproximadamente 75% das grandes empresas do mundo identificaram risco atual ou futuro relacionado às mudanças climáticas, é o que aponta o relatório “Collaborative action on climate risk” (Ação Colaborativa frente o risco climático), produzido pelo CDP (Carbon Disclosure Project) em parceria com a Accenture, agência global de consultoria de gestão, serviços de tecnologia e outsourcing (terceirização estratégica de áreas como controle financeiro, força de vendas e TI). Na pesquisa, ainda consta a informação de que 56% das companhias afirmam que os consumidores estão mais receptivos a produtos de baixo carbono.

Embora as organizações saibam da necessidade de mitigar os danos ambientais gerados pelas suas atividades e os clientes demonstrem aceitação a mercadorias ecologicamente corretas, os investimentos em programas de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) estão diminuindo, com valores decaindo numa média de 22% em cada empreendimento, segundo o documento chamado Supply Chain Report 2013-14.

Lembrando que o termo “Supply Chain Management (SCM)”, numa tradução do idioma inglês, significa “Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos” e suas práticas abrangem o cultivo e manuseio de matérias-primas, fabricação de produtos, desenvolvimento de processos, aprimoramento de serviços (como logística), utilização dos artigos pelo consumidor e, posteriormente, a execução de coleta seletiva e reciclagem de materiais.

Baseando-se nas informações fornecidas por 2.868 empresas, o levantamento divulgado pela organização internacional sem fins lucrativos ressalta que somente estas corporações foram responsáveis por 14% das emissões industriais no ano de 2013. Apesar do alto índice de lançamento de poluição atribuído a tais instituições, 67% delas declarou apoio a publicação obrigatória de relatórios sobre disseminação de carbono.

Poluição
Foto: mubi

Contudo, enquanto o financiamento de iniciativas registrou a queda de 44% nos últimos 12 meses, 90% das companhias cientes de risco atual e futuro apontaram as incertezas regulatórias como principal barreira para a realização de investimento em ações de baixo impacto ambiental. Sendo assim, é evidenciada a necessidade de padronização de procedimentos e atividades que evitem a dispersão de gases tóxicos, cabendo aos governantes e industriais a elaboração de políticas ambientais e normas técnicas, assim como a divulgação destes conteúdos.