Stockphoto.com / AwaylGl Cestos começaram a ser implantados em 2014.

Entrou em vigor no começo de janeiro, os serviços de instalação de novos 250 cestos ecológicos em ralos de drenagem de águas pluviais que atuam na coleta de materiais que migram das ruas para bueiros. A operação realizada, e já concluída, pela prefeitura do Rio de Janeiro, teve como objetivo filtrar os bueiros localizados entre bairros com grandes níveis de arborização na cidade (Grajaú e Tijuca), fazendo com que a coleta melhorasse a qualidade de filtragem da água no sistema de tratamento.

De acordo com a prefeitura, a ideia da iniciativa é diminuir a quantidade de lixo acumulado nas ruas, e que posteriormente contribui para a formação de enchentes e poluição da cidade carioca. Basicamente, os cestos ecológicos funcionam como uma grande peneira instalada no interior dos bueiros, produzidas em material 100% reciclável e muito resistente.

Uma das principais características do cesto ecológico fica por conta da facilidade com que se pode reciclar o seu material. Uma vez quebrado ou danificado, o cesto pode ser inteiramente derretido para a produção de um novo material perfeito.

Cestos começaram a ser implantados em 2014

Reprodução / Facebook Cestos são feitos de material 100% reciclável.

O projeto vem sendo estudado já há alguns anos, e apesar de ter ganhado força só no início de janeiro, os cestos ecológicos começaram a ser implantados no fim de 2014. Em uma cidade que produz diariamente a média 1,86 kg de lixo por habitante, a expectativa é de que os cestos ecológicos auxiliem milhares de pessoas que são atingidas em decorrência do acúmulo deste lixo.

Lembrando que, em agosto, começam os Jogos Olímpicos do Rio 2016 e a Baía de Guanabara é um dos principais pontos a receber as competições aquáticas. E como falado ao longo dos últimos meses, a região onde se localiza a baía tem passado por grandes processos de limpeza, no qual um destes é a contribuição dos cestos ecológicos para despoluição fluvial.

A operação de 250 cestos ecológicos custou cerca de R$ 8 mil para os cofres públicos. Para os próximos meses do ano, a prefeitura anunciou que projeta instalar mais três mil unidades para cobrir regiões de feiras livres espalhadas em todo o Rio (onde se produz muito lixo natural), e que o objetivo é cobrir a cidade por completo em pouco tempo.