A sustentabilidade é um tema que está em alta nos últimos anos. Cada vez mais a população sabe da importância de seus pequenos atos dentro de uma escala mundial, como por exemplo, dar preferência a produtos ecologicamente corretos. Mas o que faz uma embalagem ser um produto sustentável? Apesar de sua repercussão, a resposta pode não ser tão obvia a todos os consumidores.
Para possuir um caráter sustentável, a embalagem precisa trabalhar em conjunto com o produto, otimizando seu uso e minimizando a geração de resíduos. É nesse quadro que se encaixa a embalagem de aço, um material 100% reciclável que cumpre o papel de reduzir efeitos indesejáveis ao meio ambiente e contribui para a qualidade de vida de gerações futuras.
Além disso, as latas de aço são reutilizáveis, ou seja, além do processo que sofrem na indústria para obterem novos destinos, também podem ser reaproveitadas com trabalhos artesanais. Ela, ainda, promove a redução dos níveis de CO2 no processo de fabricação, pois limita o uso de combustíveis fósseis.
Uma das grandes vantagens do aço é que sua reciclagem é infinita, podendo ser feita inúmeras vezes sem perder as características do material. Outro fator importante, exclusivo do aço, é a facilidade de separação entre matérias orgânicas e não orgânicas através da atração magnética, facilitando assim a seleção de resíduos.
Apesar de fortes campanhas pelo encaminhamento correto do lixo, ainda temos problemas com o seu descarte indevido, porém, no caso do aço esse problema não é tão grave quanto do plástico, por exemplo. Ao ser descartado na natureza, esse material leva em média cinco anos para se decompor completamente, enquanto a decomposição de embalagens plásticas levam em média 400 anos.
No Brasil 40% das embalagens de aço são recicladas e estima-se que nos próximos anos esse número suba para 70%. Nesse caminho a Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) desenvolveu, em 2007, o projeto “Aprendendo com o Lataço”, para escolas públicas e particulares. O objetivo deste projeto é desenvolver uma visão crítica e responsável do cidadão enquanto consumidor. Os conceitos abordados caminham entre a relação do cidadão e o mercado de consumo até a responsabilidade de cada um em relação à importância da reciclagem.