Com o objetivo de diminuir o impacto provocado pelas empresas ao meio ambiente, entidades nacionais e internacionais criaram as certificações ambientais. Elas são concedidas a empresas que têm práticas sustentáveis no meio de produção ou na prestação de serviços e que respeitam diretrizes ambientais determinadas pela legislação e por essas instituições.
As boas práticas ambientais contemplam diversas etapas: obtenção de matéria-prima, descarte de resíduos, transporte, qualidade ambiental do produto gerado, reciclagem, logística reversa, comercialização, etc.
Além da redução dos impactos ambientais na produção, as organizações buscam gerar emprego, renda e inclusão social com práticas sustentáveis. Uma das certificações mais conhecidas é a ISO 14000, que estabelece uma série de normas, como treinamento de coordenadores, divulgação da nova política ambiental, definição dos impactos causados pela empresa, realização de palestras para os funcionários, elaboração de manuais de gerenciamento ambiental, implantação de ações corretivas, etc.
A FSC (Forest Stewardship Council) selou, por exemplo, até maio de 2013, 177 milhões de hectares de florestas em 75 países. Todo esse volume de área verde está protegido e passa por fiscalizações periódicas para que possam continuar com o atestado de excelência. Nessa mesma área, o Instituto Brasileiro de Florestas (IBF) também certifica propriedades com boas práticas ambientais e examina dados relacionados ao funcionamento da usina de cana-de-açúcar, exploração de nascentes, níveis de emissão de CO2, dentre outros.
Pesquisas realizadas pela Tetra Pak mostram que os consumidores brasileiro e latino-americano têm se preocupado com questões relacionadas à Amazônia e com o desmatamento da floresta na hora de adquirir um produto ou serviço.