Extrativismo é um conceito que dificilmente é relacionado com a sustentabilidade, sua definição é um conjunto de atividades econômicas baseada na extração de recursos naturais providos pela natureza. Suas formas mais comuns são o extrativismo vegetal e mineral e animal. Atualmente, o Brasil se destaca no cenário econômico mundial pela intensa a extração de minérios e produtos de ordem vegetal.
Para se ter uma ideia, o Brasil, em 2011, extraiu 410 milhões de toneladas de seus principais minérios, como ferro, bauxita, cobre, estanho. Este valor equivale ao triplo do valor combinado de todas as outras nações sul-americanas. Entre os maiores campos de extração de minério do país, podemos citar o Carajás e Rio Trombetas, no Pará e a Serra do Navio, no Amapá.
O impacto que a extração de minério traz ao ambiente é enorme, apesar das regulamentações. Este tipo de atividade modifica sensivelmente as áreas exploradas, pois dependem da abertura de grandes crateras, alterando o relevo e retirando sua cobertura vegetal. O resultado são grandes áreas sujeitas a erosões.
A poluição hídrica e do solo é outro fator negativo. A mineração faz uso de vários produtos químicos que contaminam o solo quando entram em contato com a terra, assim a chuva leva estas substâncias para os rios, além do risco de contaminação de lençóis freáticos.
A extração de produtos vegetais tem lados bem distintos, localizados na região Amazônica. Quando se trata da exploração de madeira o cenário é bem nebuloso. Como um dos maiores exportadores mundiais de celulose, o Brasil tem se organizado para criar áreas de uso consciente dos recursos naturais e próprios para o cultivo de árvores. O problema fica por conta do desmatamento que madeireiras ilegais promovem na floresta amazônica.