Após uma tentativa de dois anos, a gigante fabricante de brinquedos Lego abandonou a ideia de criar blocos feitos de plástico reciclado devido ao potencial aumento das emissões de carbono associado aos materiais. A empresa dinamarquesa anunciou oficialmente em setembro que optou por não avançar com a produção de seus icônicos blocos coloridos feitos de garrafas de plástico recicladas feitas de tereftalato de polietileno (PET).

Durante o período de testes, a companhia constatou que os materiais reciclados não proporcionavam a redução das emissões de carbono como esperado. No entanto, a Lego reiterou seu compromisso com a busca por materiais sustentáveis para seus produtos, estabelecendo uma meta para 2032.

Para atingir esse objetivo, a empresa está explorando o uso de e-metanol, uma alternativa sustentável. O e-metanol, também conhecido como metanol verde, é produzido a partir do dióxido de carbono (CO2) e hidrogênio, utilizando energia renovável para dividir as moléculas de água.

Além disso, a Lego continuará a utilizar bio-polipropileno, uma variante sustentável e biológica do polietileno, para peças como folhas, árvores e outros acessórios em seus conjuntos de brinquedos.

Fundada em 1932 por Ole Kirk Kristiansen, a Lego segue empenhada em promover a sustentabilidade e reduzir as emissões de carbono em seus processos de produção.

Com informações da Euronews.green.