Créditos: Reprodução / Facebook – Trilha Transcarioca O percurso da trilha liga a Barra de Guaratiba ao Pão de Açúcar.

No dia 11 de fevereiro a cidade do Rio de Janeiro inaugurou oficialmente a Transcarioca, considerada a maior trilha de longo curso do mundo. De acordo com os idealizadores do projeto, sua criação foi pensada como símbolo da união entre as três esferas do poder público, com o objetivo de aproximar a população carioca do desenvolvimento sustentável e fortalecer a proteção das áreas cariocas de preservação.

Contando com um total de 180 quilômetros de extensão, a Transcarioca é composta por 25 trechos – sendo que 23 destes já estão devidamente sinalizados. Vale destacar, inclusive, que a nova atração da cidade maravilhosa conta com um percurso que liga a Barra de Guaratiba (Zona Oeste) ao Pão de Açúcar (Zona Sul), distribuindo uma série de pontos históricos e culturais no caminho do visitante da trilha.

Entre os principais pontos naturais da trilha estão: as florestas do Parque Nacional da Tijuca, Parque Estadual da Pedra Branca, Parque Natural Municipal Paisagem Carioca e do Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar.

Créditos: Reprodução / Facebook – Trilha Transcarioca Veja alguns pontos turísticos da trilha Transcarioca.

“O lançamento da trilha é um marco importante para que as pessoas conheçam e visitem. Mas o trabalho ainda vai continuar em diversas frentes. Não só na sinalização, mas também em iniciativas de educação, treinamento e infraestrutura”, destacou Marcelo Barros de Andrade, coordenador geral do Mosaico Carioca, fórum responsável por congregar todas as Unidades de Conservação do município e instituições públicas e privadas parceiras.

Espalhados ao longo da Transcarioca estão vários exemplares de guia da trilha com orientações práticas e outras informações úteis, que ficarão à disposição dos turistas. Até o momento, mais de 2000 unidades foram distribuídas gratuitamente.

No site oficial do projeto a apresentação da Transcarioca destaca que “a trilha servirá de modelo de conservação de diversos ecossistemas da Mata Atlântica e também como uma ferramenta viva de educação ambiental em áreas de restinga, manguezal, praia, costão rochoso, floresta de baixada e floresta montana”.