A preocupação com as mudanças climáticas tem mobilizado diversos setores da sociedade, e os idosos desempenham um papel crucial nesse contexto. Danielle Arigoni, especialista em planejamento urbano, ressalta a importância do engajamento dos mais velhos nessa causa, destacando que eles são um dos grupos mais vulneráveis aos impactos climáticos.
Arigoni destaca que os eventos climáticos extremos têm uma taxa de mortalidade mais alta entre os idosos, o que demonstra a urgência de se abordar essa questão. Ela ressalta que fatores como idade, renda e raça influenciam os grupos de risco e defende que os idosos se unam aos jovens para pressionar os governos a adotarem medidas eficazes contra o aquecimento global.
A especialista também alerta para as consequências econômicas das mudanças climáticas, citando o exemplo do Canadá, onde o valor das apólices de seguro residencial tem aumentado devido a eventos climáticos extremos, como incêndios e inundações.
Além disso, Arigoni ressalta os desafios enfrentados pelos idosos em situações de emergência, como falta de mobilidade e isolamento social. Ela destaca a importância de criar uma rede de apoio eficaz, que leve em consideração as necessidades específicas desse grupo.
Por fim, a especialista enfatiza a relação entre mudanças climáticas e saúde pública, alertando para o aumento de doenças infecciosas decorrentes do desequilíbrio ambiental. Ela destaca a necessidade de os sistemas de saúde se prepararem para lidar com esses desafios.
Em suma, os idosos têm um papel fundamental na luta contra as mudanças climáticas e na promoção da resiliência das comunidades diante dos seus impactos. O engajamento desse grupo é essencial para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.
Com informações do G1.