Rinoceronte, espécie em extinção.

O desaparecimento de espécies ao redor do mundo é atualmente mil vezes mais rápida do que se a extinção fosse provocada por fatores naturais como atividade predatória da cadeia alimentar e final da vida dos animais. Acerca de 20 anos, em 1995, esse índice era apenas cem vezes maior. E quem é responsável por tudo isso? Mais uma vez, o homem.

A constatação foi feita pelo estudo “ A Biodiversidade das Espécies e Suas Taxas de Extinção, Distribuição e Proteção” publicado em maio na revista científica Science. Por mais que haja rápido progresso em desenvolver áreas de proteção, esses esforços prejudicam a conservação da biodiversidade.

O estudo mostra que onde existe maior área devastada e que onde possui espécies com pouca mobilidade, há maior concentração de espécies em extinção.

São cerca de 1,9 milhão de espécies no mundo, mas calcula-se que exista aproximadamente 10 milhões de espécies no total. De acordo com os diretores da pesquisa, a questão mais crítica é que não há informação suficiente sobre o habitat dessas espécies em extinção, e esses dados são fundamentais para descobrir quais são os riscos a que elas estão expostas.

Nesse projeto de pesquisa foram analisados mapas que continham o registro de habitats de mais de 22 mil espécies entre répteis, anfíbios, mamíferos, aves e peixes, os quais necessitam de cuidados maiores para prevenir as extinções. Dentre as regiões está a Mata Atlântica, Ilha de Madagascar e as ilhas da América Central e do Sudeste da Ásia.

Para combater este fenômeno de desaparecimento, os cientistas afirmam que é preciso fazer investimentos em tecnologia que captem e reservem informações sobre os animais em um banco de dados eficiente.

geoglauco Mata Atlântica.