Esponja do mar
Esponja do mar. Foto: dealemos40

Também conhecidos como indicador biológico, os bioindicadores são responsáveis por fazer uma análise completa do ambiente, que reflita o estado de um meio ambiente e o impacto produzido sobre um habitat, comunidade ou ecossistema. É deles, também, a responsabilidade de indicar a biodiversidade de determinada região.

Os indicadores podem ser utilizados de uma forma passiva quando a avaliação é feita com os seres que habitam a área de estudo, ou de uma forma ativa, expondo no ambiente espécies previamente preparadas. A metodologia é escolhida após alguns estudos.

A partir da resposta obtida, há uma avaliação da qualidade ambiental local e há quanto tempo o problema pode estar presente. As alterações observadas nestes organismos podem ser genéticas, bioquímicas, fisiológicas, morfológicas, ecológicas ou comportamentais.

Há uma tendência no mercado que indica a preferência desse método de avaliação frente aos convencionais. Isso porque, o custo do uso de bioindicadores é muito mais baixo. Além disso, o indicador tem uma relevância biológica para informar sobre um possível problema de contaminação do ecossistema. Especialistas afirmam que por meio da posição trófica do organismo é possível identificar o nível de contaminação.

Bioindicador
Foto: aprenda

Ou seja, quanto mais baixo o nível trófico do organismo e quanto mais ele servir de alimento para outros seres de níveis superiores da cadeia trófica, maior é a relevância do organismo como bioindicador. Isso porque, observada a contaminação nesse organismo, pressupõe-se que toda a cadeia trófica é contaminada.