Fonte: minds.com O sistema criado pretende “varrer” as chamadas “ilhas de lixo” nos oceanos.

Você sabia que existem cinco “manchas” gigantescas de plástico nos oceanos no planeta? Conhecidas como “giros”, são reflexos de décadas e décadas de descaso com a natureza por parte de embarcações de vários países.

A situação é agravada pelas correntes oceânicas que levam grande parte do lixo para longe da costa, o que afeta diretamente a vida marinha e também a cadeia alimentar da Terra. Já foram colhidos produtos altamente tóxicos nos mares, como PCB e DDT, que podem causar doenças como câncer, má formação e debilitar a capacidade reprodutiva.

Se por um lado o cenário é preocupante, por outro, estas concentrações de lixo nos oceanos também facilitam a limpeza. Um bom exemplo é que 1/3 de todo o plástico está no Oceano Pacífico, em uma área conhecida como “Pacific Garbage Patch”. Foi justamente olhando pelo lado positivo que um jovem japonês teve a ideia de limpar os oceanos através de dispositivos de flutuação passiva (barreiras) que utilizam a corrente marítima para chegar a tais pontos distantes.

A iniciativa ganhou forma em 2014 e já está em fase de testes na costa japonesa.  O sistema faz com que os plásticos mais leves que a água flutuem sob as barreiras e sejam recolhidos.

A expectativa é que somente um destes conjuntos de limpeza seja capaz de limpar uma área de até 100 quilômetros. O projeto será inaugurado oficialmente em 2016 e especialistas calculam que em 10 anos mais de 40% dos oceanos estarão limpos devido a esta inovação. Outra boa notícia é que todo o plástico recolhido será reaproveitado para fabricação de biocombustível.