Desmatamento da Amazônia
Foto: pedroiinews

Estima-se que mais da metade da floresta amazônica existente em Rondônia tenha sido devastada nos últimos anos devido a ações humanas, obras, garimpo, pecuária, desmatamento e queimadas. A região é a mais prejudicada entre os estados amazônicos.

O problema é que as florestas tropicais, ao contrário de outras formações florestais, não voltam a crescer quando são destruídas. Isso porque, devido à sua composição, os solos não são adequados para agricultura a longo prazo. Além da cobertura vegetal, os animais da floresta também estão sendo prejudicados e correndo risco de extinção. Mais de um terço de todas as espécies do mundo vivem apenas na Amazônia.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que o Mato Grosso (604 km²), Pará (300 km²) e Rondônia (232 km²) tiveram mais desmatamento entre agosto de 2011 e fevereiro de 2012. O balanço anual de desmatamento divulgado pelo Inpe revelou que 4.656 km² da Amazônia haviam sido perdidos entre agosto de 2011 e julho de 2012, o equivalente a mais de três vezes o tamanho da cidade de São Paulo.

O desmatamento é tão grande que chama a atenção de, até mesmo, organizações internacionais. Em 2012 a NASA divulgou imagens que mostram o impacto do desmatamento de parte da floresta amazônica em Rondônia. Todo o processo foi capturado por satélites da Nasa Landsat, que têm monitorado continuamente a superfície da Terra nos últimos 40 anos.

Ações para a preservação

Desmatamento
Foto: earthtimes

Com o aumento do desmatamento, os órgãos responsáveis pela fiscalização precisaram implementar novas ações para combater o problema e preservar a fauna e a flora da região.

Nesse sentido, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) acionou a chamada Operação Onda Verde. A ação resultou em prisões e multas – foram mais de 3.000 autos de infração entre agosto de 2012 e março de 2013 – cujo valor de multas somadas ultrapassa R$ 1,4 bilhão.