© Depositphotos.com / mavrick País está se empenhando para cumprir o acordo de Paris.

O governo canadense veio a público recentemente para anunciar de maneira oficial a decisão de desativar suas usinas termelétricas de carvão até 2030. A grande iniciativa, que faz parte do acordo estabelecido de Paris sobre mudanças climáticas, é uma das primeiras a serem confirmadas após a realização da COP22, que aconteceu no mês passado em Marrocos.

O objetivo do Canadá é acelerar o processo de redução dos níveis de gases de efeito estufa produzidos no país. Para se ter uma ideia, cerca de 10% destes gases são de responsabilidade das usinas termelétrica de carvão, que estão distribuídas em quatro das 10 províncias do território canadense.

Com isso, estima-se que mais de cinco milhões de toneladas de gás carbônico deixem de ser emitidos no país até 2030, confirmou a ministra do Meio Ambiente, Catherine McKenna. Para as províncias que contam com estas usinas, a ministra recomendou que fechem suas instalações ou recorram a tecnologias de captura e armazenamento de gás carbônico.

Durante a coletiva de confirmação, que aconteceu no dia 22 de novembro, a ministra falou da importância do Canadá seguir os passos de França, Reino Unido, Holanda, Dinamarca e Áustria, que já se prontificaram da mesma forma.

Em conjunto à decisão, McKenna estabeleceu também uma nova meta do país até 2050. O objetivo é reduzir 80% da emissão dos gases de efeito estufa, em comparação aos níveis de emissão de 2005. Por isso, a ideia é de que novas decisões sobre usinas de gás natural, por exemplo, sejam anunciados nos próximos dias.