iStock.com / User2547783c_812 As regiões Sudeste e Sul concentram 81% de todo o serviço.

A organização de Compromisso Empresarial Para Reciclagem, CEMPRE, divulgou recentemente um estudo analisando o funcionamento do sistema de coleta seletiva realizado em todo o país. Com base em uma série de dados registrados desde 1994, a Pesquisa Ciclosoft 2016 destaca os avanços ocorridos no setor neste período.

Realizado de dois em dois anos, a Pesquisa Ciclosoft aponta como o serviço de coleta seletiva tem sido praticado, levando em consideração a importância da atividade para a reciclagem de materiais.

Um dos critérios de destaque desta edição é a quantidade de municípios brasileiros que contam com a atividade que, pela primeira vez, ultrapassou o número de 1000. Ainda assim, o alcance da coleta seletiva não é grande, atingindo apenas 15% da população nacional, correspondente a 31 milhões de pessoas.

No estudo consta a centralização da atividade na região Sudeste-sul num total de 81% de todo o serviço realizado no país, enquanto a região Nordeste conta com 10 % do serviço, o Centro-oeste reúne 8% e o Norte apenas com 1%. Também na pesquisa, a CEMPRE mostra que 54% dos municípios ainda realizam a coleta seletiva por meio de pontos de entrega voluntária e Cooperativas, enquanto apenas 51% da coleta seletiva é feita pela própria prefeitura.

“Desde 1994, a pesquisa Ciclosoft reúne informações para apresentar os avanços da coleta seletiva em cidades brasileiras. Desde a primeira edição, notamos um crescimento positivo nos programas e iniciativas desenvolvidas no Brasil, que foi intensificado com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Porém, ainda existe um longo espaço para evoluir, que permita aos brasileiros mais acesso ao serviço de coleta seletiva”, explica o presidente da CEMPRE, Vitor Bicca.