iStockphoto.com / lauraag A principal destinação será na adubação de 27 Hortas Comunitárias do município.

O conceito de hortas comunitárias é um ótimo exemplo de como é possível aproveitar os recursos naturais oferecidos pela natureza e ainda contribuir para maior socialização e conscientização ambiental de toda a sociedade. Todavia, para construção e desenvolvimento de qualquer horta comunitária, vários esforços precisam ser ajustados, tanto por parte das pessoas como também através de incentivos e medidas governamentais.

Com esta proposta bem definida, o projeto sai do papel e se torna realidade. É o que está acontecendo na importante cidade paranaense de Maringá. No município, uma central de compostagem recentemente foi inaugurada e irá fornecer adubo orgânico para todas as hortas comunitárias da região, assim como também para o viveiro municipal. Localizada na estrada São Luiz, Gleba Pinguim, a central é fruto da parceria entre a Prefeitura e as empresas Cocamar, Usaçucar, Frigorífico Big Boi e BS-Bios.

De acordo com informações publicadas no site da prefeitura da cidade, a inauguração contou com a participação do coordenador das hortas comunitárias da região, José Oliveira de Albuquerque, do secretário de Serviços Públicos (Semusp), Dorvalino Lopes de Macedo, o responsável pela elaboração do projeto da Central de Compostagem, o engenheiro químico Percy Ildefonso Spitzner Jr., o reitor do Unicesumar, Wilson Mattos, e também do presidente da Câmara, Chico Caiana, assim como dos vereadores Luizinho Gari e Humberto Henrique. Também compareceram ao evento alguns representantes das empresas parceiras e outras secretarias municipais e órgãos apoiadores.

Melhoria nas condições para família

iStockphoto.com / ezoom O adubo produzido terá origem de matérias-primas conhecidas, garantindo a qualidade do composto.

“O composto produzido aqui na Central vai melhorar a produção das hortas e a qualidade das verduras, o que possibilita aos produtores a oportunidade de gerar uma nova renda. Sempre foi o meu desejo oferecer esse insumo para as 27 hortas”, afirmou Albuquerque durante o evento. O coordenador das hortas comunitárias da região confirmou que este projeto já estava sendo articulado há mais de um ano. “Na região de Maringá não há outra central que tratará desses resíduos, que serão utilizados da melhor forma e não causarão impactos ambientais. Agradeço ao Ferdinandi, aos parceiros e à equipe que apoiou essa ideia”.

Central de compostagem

Segundo Percy Ildefonso Spitzner Jr., responsável pelo projeto, a Central de Compostagem de Maringá utilizará adubo obtido de matérias-primas conhecidas, tudo para garantir máxima qualidade no repasse às famílias. Além disso, o local de instalação foi cuidadosamente escolhido. “Esse local escolhido para a implantação da Central foi o mais adequado ambientalmente. Alunos e professores das instituições de ensino superior estão interessados em promover pesquisas, o que contribui no desenvolvimento do local”.

Serão utilizados resíduos orgânicos industriais para produção do adubo, como bagaço de cana, pó de filtro de algodão, esterco bovino, cinza de caldeira, terra e lodo de filtração, entre outros. A expectativa é que a central de compostagem atenda com eficácia mais de 1.200 famílias carentes de Maringá e região, beneficiando mais de cinco mil pessoas. A produção será de 400 toneladas de adubo por semestre.

“Ficamos felizes quando soubemos que a Central vai produzir adubo para as nossas hortas. Esse composto facilitará o nosso trabalho e nossas verduras crescerão mais bonitas. Parabenizo a Prefeitura e as empresas por essa ação”, afirmou produtora da Horta Comunitária do Jardim Aurora, Terezinha Alves dos Santos.

Parcerias importantes

Para os representantes das empresas parceiras, o projeto é de grande importância. “Para nós é uma honra participar desse projeto que traz grandes benefícios à sociedade e ao meio ambiente. Ficamos felizes pela Prefeitura de Maringá servir como exemplo para o Brasil através das Hortas Comunitárias. Esse é um projeto grandioso que, com certeza, dará certo”, concluiu Valdomiro Badini, gerente de Recursos Humanos da Usina Santa Terezinha.