iStockphoto.com / AlexMax Dilma também quer acabar com o desmatamento e fomentar o uso de energias renováveis.

No dia 27 de setembro, domingo, Dilma Rousseff adiantou as metas do Brasil para se tornar mais sustentável. Durante a Conferência das Nações Unidas para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, em Nova York, a presidente anunciou que a meta do país é reduzir em 43% a emissão de gases do efeito estufa até 2030.

Tendo 2005 como ano-base para o cumprimento das metas, a redução será de 37% até 2025 e de 43% até 2030. Em números, isso quer dizer que o Brasil emitiu 2,03 bilhões de toneladas de CO2 em 2005, deve emitir 1,28 bilhões de toneladas em 2025 e reduzir para 1,15 bilhões de toneladas em 2030.

Essa mesma proposta será levada pelo Governo para a cúpula do clima de Paris, a COP 21, que deve acontecer em dezembro.

Fim do desmatamento

Em pronunciamento, a presidente disse também que, com relação ao desmatamento, o governo estabeleceu quatro metas para o Brasil até 2020. “Primeiro, o fim do desmatamento ilegal no país. Segundo, a restauração e o reflorestamento de 12 milhões de hectares. Terceiro, a recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens degradas. Quarto, a integração de 5 milhões de hectares de lavoura-pecuária-floresta”, anunciou Dilma.

Energias renováveis

A redução do investimento em energias poluentes também foi citado por Dilma em seu discurso em Nova York. A intenção do governo é garantir 45% de fontes renováveis no total da matriz energética.

Ao todo são cinco metas. As demais são: participação de 66% da fonte hídrica na geração de eletricidade; participação de 23% das fontes renováveis, eólica, solar e biomassa na geração de energia elétrica; aumento de cerca de 10% na eficiência elétrica; e participação de 16% de etanol carburante e demais fontes derivadas da cana-de-açúcar no total da matriz energética.

“Dessa forma, o Brasil contribui decisivamente para que o mundo possa atender às recomendações do painel de mudança do clima, que estabelece limite máximo de 2°C de aumento de temperatura neste nosso século”, diz Dilma.