Ecobarco
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Com a escolha da cidade do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016, são frequentes as discussões sobre o alinhamento de questões como a adequação de infraestrutura para utilização dos atletas e público e preservação do meio ambiente. Um dos principais problemas enfrentados à medida que o início deste evento esportivo se aproxima é a poluição da Baía de Guanabara, que abrigará as competições de vela. Por isso, o governo do estado carioca irá enviar ecobarcos para limpar os resíduos que flutuam no local.

O projeto, que estava em fase de licitação em novembro de 2013, começou a funcionar no último dia 3 de janeiro com três embarcações disponibilizadas, inicialmente. Contratado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, o serviço terá o investimento estipulado de R$ 3,13 milhões somente em 2014. No entanto, a meta é despoluir as águas até 2016, ou seja, justamente o período no qual acontecerão as disputas esportivas na Baía de Guanabara.

“O objetivo da campanha não é só promover um trabalho de garis-marítimos, mas de mexer com as consciências das pessoas. São 9 milhões de pessoas vivendo na Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara. Se todo mundo jogar lixo nos rios e canais ou diretamente nas águas da baía, haja ecobarcos”, alertou o secretário estadual do Meio Ambiente, Carlos Minc, que esteve presente no evento de lançamento do projeto.

Além de pedir a colaboração das prefeituras e conscientização dos cidadãos, o governo do Rio de Janeiro desenvolve o Plano Guanabara Limpa, que possui 12 iniciativas para a recuperação ambiental da Baía, como o tratamento de lixo e a ampliação da rede de esgoto. Outra importante medida tomada pelas autoridades cariocas é a instalação de 18 ecobarreiras, com capacidade para executarem o recolhimento de aproximadamente 15 toneladas de lixo flutuante por mês.

Ecobarco
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As projeções são de que, posteriormente, cerca de 10 ecobarcos percorram as águas poluídas, enquanto as barreiras serão fixadas em rios e canais que deságuam na Guanabara, visando evitar o acúmulo de resíduos provenientes de outras localidades. Contudo, em sua primeira incursão, uma das embarcações encontrou um banco de madeira e uma boia de barco, item que pesa em quase uma tonelada, ou seja, pode representar perigo para os navegantes da região.

Assim sendo, o progresso dessa iniciativa pode fazer com que o legado das Olimpíadas de 2016 seja a conservação da natureza e difusão de educação ambiental, isto é, uma “medalha de ouro” para o Brasil.