Hoje, a concentração de Gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera da Terra é a maior em 800 mil anos. Só em São Paulo os automóveis movidos por combustíveis fósseis são responsáveis por 90% da emissão de substâncias tóxicas no estado. Porém, cientistas norte-americanos estão desenvolvendo folhas artificiais que fornecem energia limpa e de maneira eficiente.
Basicamente, será utilizado o processo biológico da fotossíntese realizado pelas plantas, que transforma luminosidade solar em energia química. Nele, a luz do Sol converte dióxido de carbono (CO2) presente no ar e a água (H20) que as raízes dos vegetais captam do solo nos açúcares que proveem a força necessária para o desenvolvimento das ervas.
Os itens, que apesar do nome de “batismo”, terão aparência diferente das folhas naturais, já que serão fabricados a partir de material plástico e por meio de nanotecnologia, irão reproduzir o procedimento executado pelas plantas em laboratório. Além de sustentável, a inovação é dez vezes mais potente que petróleo.
Enquanto as placas fotovoltaicas disponibilizadas pela tecnologia atual conseguem aproveitar entre 12% e 17% da iluminação vinda do Sol, as folhas das árvores (e de outras espécies) absorvem 100%. Sendo assim, as produções da natureza são mais eficazes do que os equipamentos já criados pelo homem, validando ainda mais o interesse dos pesquisadores.
Organizações como o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Universidade da Geórgia, Universidade Yale no estado de Connecticut, Universidade de Washington e o Instituto de Tecnologia da Califórnia, respectivamente, nas cidades de Seattle e Pasadena, já elaboram estudos sobre o assunto e dizem que, possivelmente, a nova fonte energética estará acessível aos EUA no próximo ano.