© Depositphotos.com / wideonet Cápsulas foram criadas em 2013, mas foram aperfeiçoadas e lançadas somente agora.

Criadas há não muito tempo, as capsulas de café chegaram ao mercado com a proposta de tornar (ainda) mais prático a rotina de milhões de consumidores da segunda bebida mais popular em todo o planeta, que – dia após dia – fidelizaram o preparo do café.

Mas aos poucos, a nova invenção começou a ser estudada, e, então, seus benefícios passaram a ficar em segundo plano, já que o impacto negativo de sua produção para o meio ambiente era algo muito mais perigoso do que antes se imaginava. Com isso, automaticamente, diversas cidades ao redor do mundo acabaram proibindo sua comercialização, através da criação de leis municipais.

No Brasil, a fabricante de cápsulas de café Leonardi tem uma relação interessante com toda essa situação. Em 2013, quando Monica Leonardi, diretora da empresa, percebeu o sucesso que o produto vinha alcançando na Europa, decidiu inovar e lançar as primeiras cápsulas biodegradáveis do Brasil.

Entretanto, a empresária acabou identificando alguns detalhes em seu revolucionário produto que a fizeram repensar se aquele era mesmo o melhor momento de colocá-lo, daquela forma, no mercado. Com isso, a marca acabou adiando o lançamento do produto em um dos países com maior número de produtores e consumidores de café do mundo.

Quatro anos depois, após aperfeiçoar sua técnica, a fabricante Leonardi decidiu voltar ao mercado nacional, para agora, enfim, anunciar o lançamento das cápsulas de café biodegradáveis, as primeiras do país com essa qualidade.

As cápsulas são produzidas com material biodegradável à base de polipropileno aditivado, que propicia a decomposição em tempo menor que os modelos somente fabricados em polipropileno. O envase do produto é totalmente automatizado, com produção diária em torno de 40 mil unidades. Suas cápsulas são embaladas em filme de alumínio, o que garante maior durabilidade ao produto.

De acordo com a assessoria de imprensa da Leonardi, esse tipo de produto não oxida, porque ele é mantido no nitrogênio. A cápsula, que tem fechamento individual, é livre do oxigênio e mantem o café dentro dela sempre fresco, a fim de conservar a qualidade, o aroma e sabor do produto. A Leornardi confirmou que as novas cápsulas já estão sendo industrializadas.

Nesta terça-feira, dia 06, a fabricante estará presente na 33ª edição da Fispal, conceituada feira de food service, realizada em São Paulo, para fazer algumas demonstrações com as cápsulas. “Acredito que este seja um mercado em total expansão no Brasil e as cápsulas terão uma grande fatia no mercado de food service”, destaca Mônica.

Segundo a diretora, “valorizar e enaltecer a xícara de café expresso” é a principal mensagem que a Leonardi quer transmitir. “O mercado de café está em constante transformação e nosso principal objetivo é estimular o desenvolvimento de cápsulas de café no Brasil, defender o setor de torrefação nacional, manter a qualidade do café expresso brasileiro e nos preocupar com a saúde e a responsabilidade com o meio ambiente”, completou.

As apresentações no stand da empresa vão até o dia 09, quando a grande feira comercial se encerra.