Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, o Brasil conseguiu bater recorde em produção de energia eólica. Somente no dia 20 de julho foram produzidos 2.989,2 megawatts médios (MWmed) de energia a partir da força dos ventos.
O Nordeste é o maior produtor desse tipo de energia no país e gerou 2.282,0 MWmed. Ainda dentro dessa região, o Rio Grande do Norte se destaca como o maior produtor no país já há alguns anos, por sua característica natural de ser uma região com muitos ventos.
Se levarmos em conta com consumo de energia residencial de 166 KWh/mês, a produção recorde desse ano abastece o equivalente a 13 milhões de pessoas. Os empreendimentos para construção de usinas eólicas vêm atraindo cada vez mais empresas nos leilões agendados pelo governo federal.
O próximo leilão, que irá ocorrer no dia 21 de agosto, conta com 475 projetos inscritos com uma capacidade instalada de 11.476 megawatts (MW). A tendência é que as propostas aumentem cada vez mais.
A energia eólica representa 3,5% do total da matriz energética brasileira atual. Embora o número ainda seja pequeno, o Ministério de Minas e Energia prevê que, em oito anos, a produção possa chegar a 11% da matriz energética do país. Faz parte ainda do Plano Decenal de Energia (PDE 2023) que as fontes renováveis cheguem a representar 83,8% da matriz até 2023.
Algumas vantagens da energia eólica são os fatos de ser inesgotável e não produtora de gases poluentes e, portanto, não produtora de gases que contribuem para o efeito estufa. Os aerogeradores (as turbinas eólicas) também não precisam de grandes manutenções.
Já sua desvantagem está associada à morte de aves que acabam se chocando contra as pás dos cata-ventos e o fato de não ser uma fonte adaptada a qualquer região, já que depende dos bons ventos no local para se desenvolver bem.