Reprodução / Facebook Criatividade é a chave para quem quer ter investir em food bike.

Com as cidades cada vez mais habitadas, o número de carros e congestionamentos em alta, a questão da mobilidade urbana se tornou pauta nas agendas do governo em todo o mundo. Dessa forma, as ciclovias e as bicicletas e triciclos começam a invadir grandes cidades, como Paris, Nova York e, claro, São Paulo e Rio de Janeiro.

Neste contexto, um novo modelo de negócio começa a chamar a atenção dos empreendedores que buscam uma opção mais barata e inteligente para divulgar sua marca: a food bike. Similar aos food trucks, esse novo modelo de negócios estabelece parcerias com lojas para venderem seus produtos em estacionamentos privados.

Equipadas para vender doces, sucos, drinks e até comida japonesa, as food bikes têm se tornado um sucesso já que, diferentemente dos carros, que aguardam que a Prefeitura defina em quais locais públicos poderão estacionar, não precisam desse tipo de regulamentação.

No entanto, como venda na rua exige licença e a estrutura é muito menor que a de um carro, as bikes são pensadas para funcionar em eventos particulares como festas, feiras e degustações. De acordo com especialistas, o modelo é uma opção interessante para quem não conta com capital suficiente para investir em uma loja ou deseja utilizá-lo como divulgadora da marca ou produto.

Gente que já faz sucesso com a food bikes

Reprodução / Facebook Cookies Store

Dentre os principais food bikes que fazem sucesso nas ruas do Brasil, está o Los Mendozitos, que já mantinha um food truck, mas optou pela nova alternativa para ganhar na questão do espaço. Com a venda de vinhos, a empresa se define como uma pequena rede de adegas sobre rodas.

Já a Le Voleur de Veló prepara drinks como o Hot Water, uma reinvenção do quentão à base de sauvignon blanc, gengibre, cravo, canela, pimenta da Jamaica e um caramelo de pêssego e uva.

Com smoothies feitos integralmente com frutas, a Santa Hora Smoothies, lançada em 2013, participa de eventos e feirinhas gastronômicas da cidade. Ao todo são quatro sabores de suco: banana e morango, manga e maracujá, acerola e mamão, amora e framboesa.

No mercado de alimentos, o Brownie da Luli, inaugurado em 18 de agosto, Dia Nacional do Ciclista, se destaca com os alimentos feitos de chocolate belga, cacau em pó 100% e um mix para a substituição do trigo. Ao todo são cinco sabores – tradicional, flor de sal, avelã, paçoca e sem lactose – e um blondie (brownie com chocolate branco) de goiabada também sem lactose.

No mesmo segmento, há também a Cookies Store, que serve cookies em oito versões: brownie, prestígio, red velvet, amora, nutella, paçoca, clássico, smarties e banana, além de café expresso e tortas trufadas e de Nutella.

Com o objetivo de levar a comida judaica a um número maior de pessoas, a Babbe Food Bike mantém um cardápio que segue receitas tradicionais judaicas, algumas com o padrão Kosher. Entre as opções há sopas como a Matze Balls Soup, um caldo de legumes e bolas de farinha de Matzah, e os bolos de maçã e de mel (Honeg Leikach), tradicional do ano novo.

Os itinerários das bicicletas podem ser acompanhados nas redes sociais ou no site das empresas.