Desde que foi inventada por Thomas Edison, em 1879, as lâmpadas elétricas vêm se aperfeiçoando com os anos. Hoje são mais de 20 tipos de lâmpadas diferentes. Entre as mais famosas atualmente estão as lâmpadas incandescentes, as fluorescentes, as de halogênio e as de LED.

Lâmpadas Incandescentes

São as lâmpadas mais famosas e clássicas. Thomas Edison, depois de muitos experimentos, conseguiu encontrar o material apropriado para o filamento da lâmpada, o tungstênio, que não se funde ou queima. Isso porque o funcionamento dessa lâmpada transforma energia elétrica em energia tanto luminosa, quanto térmica. O ponto de fusão desse material é 3.422°C. Quando o interruptor é acionado, a corrente elétrica passa por gotas de prata na parte inferior do objeto e por fios de cobre que se encontram fixados dentro do vidro. Nas extremidades desses fios, há o filamento, que fica incandescente ao passar da corrente elétrica, produzindo, assim, a luz e também calor.

Lâmpada Incandescente.
Lâmpada Incandescente. Foto: mulher.uol

Lâmpadas Fluorescentes

Essas lâmpadas foram criadas por Nikola Tesla, em 1938, e têm como característica o cilindro, ou tubo de vidro, preenchido com material à base de fósforo. Esse tubo não tem ponta, ou seja, ele sai da base e retorna, formando um ciclo. Diferentemente das incandescentes, as lâmpadas fluorescentes funcionam pela excitação de radiação ultravioleta produzida pelos gases presente no tubo. Quando a corrente elétrica é introduzida na lâmpada, o par de elétrodos de cada extremidade entra no processo de ionização dos gases, produzindo assim a luz, com grande energia eletromagnética e pouca energia térmica. Possui vida útil 10 vezes maior que as incandescentes.

Lâmpada Fluorescente
Lâmpada Fluorescente. Foto: casaeimoveis

Lâmpadas de Halogênio

Funcionam no mesmo princípio das incandescentes, através do filamento de tungstênio. A diferença é a adição de halogênio ao gás presente no bulbo, como o iodo, flúor ou bromo. Essas lâmpadas possuem um bulbo dentro da sua estrutura, funcionam com temperaturas mais elevadas e evitam o escurecimento. Assim sendo, podem produzir grande quantidade de luz em pequenos espaços. São utilizadas em luzes de decoração (com refletores incorporados) e fontes de luz em automóveis, com vida útil de até 4.000 horas.

Lâmpada Halógena
Lâmpada Halógena. Foto: esquadraodoconhecimento

Lâmpadas de LED

São lâmpadas muito econômicas e não utilizam materiais nocivos em sua composição, duram muito mais, não transmitem calor e tem altíssima eficiência. As lâmpadas de LED tem uma duração de vida média de cerca de 100 mil horas. Isso se deve ao fato de reduzir a temperatura do objeto em 32%, sendo possível controlar a intensidade de luz, provocando ainda mais economia.

Lâmpada de LED
Lâmpada de LED. Foto: maquinasecia

O LED nada mais é que um diodo emissor de luz (Light Emitting Diode), fazendo com que sua estrutura possa ser bem reduzida, com pouquíssima emissão de calor e uma ótima taxa de luminosidade. Para seu funcionamento, não é necessário uma grande quantidade de energia. Quando energizado, o diodo emite luz de várias cores, dependendo do cristal e da impureza de dopagem.

Dessa forma, podemos classificar os tipos de lâmpadas em: de incandescência, que emitem luz incandescente a partir do filamento do tungstênio; de descarga, que emitem luz a partir da excitação de dois eléctrodos; e as de indução, emitem luz a partir de campo magnético sem eléctrodos.

Cada uma dessas possui um consumo de energia diferente, sendo a de LED a mais econômica, porém bem mais cara que as demais. Por fim, as lâmpadas fluorescentes ficam em primeiro lugar pelo custo-benefício.