O VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) é um pequeno trem urbano movido à eletricidade. O meio de transporte também é comparado aos antigos bondes, porém é mais rápido e faz menos paradas durante o trajeto.
Este veículo pode carregar até quatro vezes mais pessoas do que um ônibus pela metade do custo da implantação de uma linha de metrô, já que não possui paradas subterrâneas. O VLT normalmente trafega na altura das vias ou sobre trilhos elevados.
Considerado um meio de transporte sustentável, estes veículos utilizam materiais ecologicamente amigáveis e são movidos à energia elétrica ou a biodiesel, por isso não emitem poluentes. Além disso, são muito mais silenciosos e ecológicos do que os transportes convencionais e possuem controle automatizado, que os torna mais seguros.
Os especialistas em transporte urbano consideram o veículo leve a melhor alternativa aos problemas de locomoção das grandes cidades brasileiras. Cerca de 50 municípios estudam a utilização dos VLT’s.
A primeira linha de VLT brasileira foi implantada no sertão nordestino, ligando Crato à Juazeiro do Norte, no Ceará. O metrô do Cariri, como é chamado por lá, foi inaugurado em 2009.
Cuiabá, Brasília, Santos, Rio de Janeiro e São Paulo também pretende implantar a solução urbana, assim como Curitiba, Fortaleza e Maceió. Algumas cidades, sedes dos jogos da Copa do Mundo no Brasil, pretendem colocar os veículos em funcionamento até 2014.
Entre as vantagens do VLT estão a diminuição da poluição sonora, a pontualidade (com poucas paradas o trem trafega mais facilmente), integração com outros meios de transporte, o conforto interno e a baixa ou nenhuma emissão de CO² e poluentes.
Diversos países europeus conseguiram minimizar seus problemas de transporte público utilizando o VLT: na França, 18 cidades já utilizam o modelo; Barcelona, Buenos Aires, Dublin, Istambul, Melbourne, Rotterdam e Tenerife também já utilizam a tecnologia como solução para mobilidade urbana. Em todo o mundo, trafegam cerca de mil veículos leves sobre trilhos.