Muito se discute sobre a mobilidade urbana sustentável, que visa favorecer meios de transportes menos poluentes. Eles ajudam na melhoria da qualidade do ar, na maior utilização de fontes renováveis, na diminuição dos impactos causados pelo trânsito, no estresse, entre outros benefícios.
Essas preocupações com o meio ambiente estão associadas à acentuada poluição, decorrente do processo de industrialização e urbanização, que favorecem a emissão de dióxido de carbono (CO2). Em 2015 segundo a ONU, a emissão de CO2 bateu recorde, chegando ao nível de 400 partes por milhão (ppm).
Por isso em diversos países estão sendo desenvolvidos e discutidos programas urbanísticos para baixar o nível de agressão ambiental que os veículos motorizados causam nas cidades.
A Noruega é um deles. Com o projeto de construir 10 rodovias cicláveis, o país pretende reduzir a emissão de poluentes dos transportes e aumentar o número de pessoas que utilizam as bicicletas como meio de locomoção.
Construção vai ligar nove cidades
O governo norueguês pretende investir um bilhão de dólares em ciclovias, que irão ligar as suas nove maiores cidades entre si por centenas de quilômetros. Os locais que a serem beneficiados pelas novas autoestradas cicláveis serão: Oslo, Bergen, Trondheim, Norte Jæren, Lower Glomma, Drammen, Grenland, Kristiansand e Tromso.
Bem ampla e com duas pistas, as ciclovias terão uma velocidade de até 40km/h. O projeto é um grande desafio, já que o país possui diversas montanhas, deixando o clima frio e escuro durante grande parte do ano. Mas isso não será um problema para a Noruega, já que o objetivo da iniciativa é aumentar a locomoção por bicicleta para 20% até 2030.
O país já é considerado o mais verde do mundo, com a maior cota de carros com emissão zero. Isso ocorre por conta de os impostos serem muito baixos para veículos sustentáveis. Mesmo assim, o governo deixa ciente que eles continuam causando trânsito e alguma poluição.